terça-feira, 30 de julho de 2013

Marxismo cultural: a raiz do problema da moral em nossa sociedade - por Bruna Luiza Becker




A História conta-nos o quão árduos têm sido os passos visando a evolução humana. Nossos ancestrais vivenciaram combates sangrentos nos quais eram defendidos instintivamente seus valores culturais e crenças, batalhas em prol do que lhes era fundamental e sagrado. No entanto, alguns passos atrás, há cerca de cem anos, a raça humana deparou-se com um novo tipo de crença, que na verdade é a anti-crença. Esta mensagem, de repúdio do existente à qualquer custo, é passada por todos os meios possíveis continuamente, é defendida por pessoas vistas como detentores de conhecimento, intelectuais. Como nos deparamos com esse patamar histórico?

Em 1848, Karl Marx escreveu o "Manifesto comunista", no qual convocava o proletariado do mundo a unir-se visando instituir a Revolução Socialista, a qual daria origem à uma nova sociedade, uma civilização ideal, sem classes sociais, sem divisões de trabalho, onde o maior detentor de controle social seria o Estado. A partir de então, os defensores do marxismo tinham como verdade incontestável uma breve 'socialização mundial', na qual todos os países deixariam de existir e passariam a ser um só, e em breve seria abolida a idéia de Estado. Marx defendia também a abolição da idéia de pátria, já que, segundo ele, os operários nunca, de fato, tiveram pátria, e este conceito era apenas uma idéia burguesa: "os operários não têm pátria. Não se lhes pode tirar aquilo que não possuem."

Assim, também, Friederich Engels escreveu: "não há nenhum país na Europa que não tem em algum canto ou outro um, ou vários, fragmentos de povos. Os remanescentes de uma população anterior que foram suprimidos e mantidos em cativeiro pela nação que mais tarde se tornou o principal veículo de desenvolvimento histórico. Estes restos de nações, impiedosamente esmagados pela passagem da história, como Hegel expressou, esse lixo étnico, sempre se torna um fanático porta-estandartes da contra-revolução e assim permanecerão até seu desaparecimento completo ou perda de seu caráter nacional, assim como toda a sua existência em geral é em si uma manifestação contra a grande revolução histórica. Todos as nações, grandes e pequenas, estão destinados a perecer em uma tempestade mundial revolucionária. Uma guerra mundial vai acabar com todos os países, até com seus próprios nomes. A próxima guerra mundial resultará, não no desaparecimento da face da terra somente de classes e das dinastias reacionárias, mas também de todo os povos reacionários. E isso, sim, é um passo em frente."


A previsão de Engels sobre um conflito mundial cumprira-se em 1914, no entanto, contrariando as crenças de Engels, os trabalhadores dispuseram-se a lutar arduamente em defesa de seus países e aderirem aos "interesses imperialistas". Apesar da contrariedade que a história demonstrava frente à teoria, retomaram-se as esperanças socialistas quando em 1917 os russos, encantados pela idéia de uma nova sociedade, igualitária e unida, foram os primeiros a dar vazão ao sonho marxista, quando implementaram a "Revolução russa", de onde nascia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.


Seguindo o pensamento marxista, várias tentativas de revolução eclodiram pela Europa. Em 1919, eclodiu na Alemanha a Revolução Espartacista, em Berlin, liderada por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo. Dentre as ações dos revoltos, medidas de cunho claramente socialistas foram as primeiras a serem tomadas, como abolição de latifúndios e da propriedade privada. A revolta, no entanto, foi facilmente contida. Como escreve o autor Meghnad Desai: "a derrota do levante espartacista foi rápida. (...) Dias depois foram realizadas as eleições para a Assembléia Nacional, e o SPD/USPD conquistou a maioria. Embora mais tarde a Terceira Internacional tenha exagerado muito o seu apoio popular, na ocasião do levante Karl Radek não tinha dúvida de que a Liga Espartacista deveria ter-se limitado a fazer certas demandas, em vez de tentar conquistar o poder. O sacrifício de Rosa Luxemburgo e Wilhelm Liebknecht teve a sua utilidade para a Terceira Internacional, mas eles não seguiram uma estratégia leninista, e até mesmo os bolcheviques não acreditavam que na Alemanha seria possível promover uma rebelião no estilo russo. Na verdade, os bolcheviques relataram aos espartacistas que em julho de 1917 tinham precisado desestimular trabalhadores mais afoitos, que queriam rebelar-se, e Lenin precisara esconder-se. Mas os seus contrapartes alemães tiveram menos sorte."


No mesmo ano de 1919, acontecimentos semelhantes ocorreram em Munique, na Alemanha, onde um levante de um governo socialista provisório não teve apoio dos trabalhadores e durou poucos dias. Na Hungria, onde Bela Kun instituiu um governo provisório, no qual participava o filósofo Georg Lukács, e também fracassou. A Itália também experimentou uma Revolta sindicalista, na cidade de Turim, que não teve sucesso em implementar seus ideais.

As idéias marxistas eram fortemente rebatidas, não só pela falha prática, mas também teórica. Maghnad Desai retrata que até mesmos os marxistas retrocederam: "Houve também uma mudança de percepção dos comunistas. Embora tivesse persistido certa suspeita com relação à União Soviética, como Uncle Joe Stalin era uma figura popular, e essa popularidade trazia nova visão das idéias de Marx, Engels e Lenin. Era um marxismo reducionista, mas textos até então inéditos começaram a ser publicados. Escrever sobre Marx e debater suas idéias passou a ser uma prática mais difundida, e os economistas neoclássicos e keynesianos começaram a confrontar Marx." As mentes adeptas do marxismo, no entanto, não aceitam a divergência existente entre realidade e teoria. Pat Buchanan, em seu livro, A Morte do Ocidente:  
"Nada que os marxistas tinham previsto tinha acontecido. Sua hora tinha chegado e ido embora. Os trabalhadores do Ocidente, o mítico proletariado, se recusou a executar na história o papel que lhes fora atribuído. Como poderia Marx ter se enganado tanto?"

Os constantes fracassos das revoluções socialistas levaram os teóricos marxistas a uma crise: qual seria a razão pela qual os ideias socialistas não foram implementados nas demais nações além da URSS? O que poderia ser uma oportunidade de revisão e melhora da tese, ganhou uma nova perspectiva. Se a realidade não se adequar à teoria, marxistas buscaram métodos para adequar a realidade, mas não alterar a sua teoria.

A resposta aos questionamento foi alvo de teorias de Antonio Gramsci e Georg Lukács, nas quais ambos concordavam que o problema estava na sociedade ocidental e seus valores que alienavam os trabalhadores - o que distorce e desvirtua um conceito do próprio Marx, que descreve a "alienação", como fenômeno exclusivamente material e ligado à linha de produção no trabalho, no qual o trabalhador alienado é aquele que produz um produto mas não é seu dono - despojando-os de seu senso crítico e classicista. Gramsci e Lukács propõem que a moral judaico-cristã seria a responsável pelas sucessivas falhas na implantação do comunismo.


Segundo Antonio Gramsci: "o mundo civilizado tem sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes sejam cortadas". Para que os ideais marxistas tivessem livre caminho para sua implantação seria necessário ruir os três pilares que fundamentam a cultura ocidental: a filosofia grega, o direito romano e a moral judaico-cristã. Aos olhos dos marxistas a teoria é inquestionável e a realidade falha, logo, deve-se adequar a realidade para que possa ser aplicada a teoria.

Lukács relata que uma "ideologia" tem por único objetivo evitar que os trabalhadores conquistem uma posição classista e revolucionária e é a projeção da consciência de classe burguesa. O filósofo, então, criou a justificativa para os fracassos socialistas, dizendo que a "ideologia burguesa" e que o intimismo da sociedade capitalista transformavam o indivíduo em objeto e o impediam a única consciência real e possível, que é a consciência de classe, de vir à tona. Para isso, Lukács, deu o nome de "reificação do indivíduo". Visando fortalecer as bases teóricas da idéia, em 1922 ocorreu a "Erste Marxistische Arbeitswoche", que pode ser traduzida como Primeira Semana de Trabalho Marxista, reunião de diversos filósofos, que deu origem à Escola de Frankfurt. Os teóricos da Escola de Frankfurt visavam aplicar o marxismo de modo diferente. Nesse contexto, surgiu o que alguns chamam de "cisma do marxismo", que, apesar da definição teórica converge com o marxismo clássico em todos os pontos, sua aplicação passa apenas ao foco cultural, sendo denominado Marxismo Cultural, ou Marxismo ocidental.



Esse "novo" marxismo fundamentou-se em teorias desenvolvidas não apenas por Georg Lukács e Antonio Gramsci. Com a Escola de Frankfurt os ideias de subversão da cultura vigente ganharam força e espalharam-se, apoiados também em Ernst Bloch, Walter Benjamin, Jean Paul Sartre, Louis Althusset, Jurgen Habermas, Felix Weil, Herbert Marcuse, Theodor Adorno, Horkeimer, entre outros. A nova tática do marxismo ocorreu de maneira silenciosa, e já fora prevista por Marx: "a sociedade passa por uma revolução silenciosa, a qual deve ser submetida, e que não tem maior anúncio às existências humanas que vem romper do que um terremoto no que diz respeito a casas que destrói. As classes e as raças, fracas demais para sobreviver as novas condições de vida, devem ceder o lugar".

Visando ruir os alicerces da sociedade ocidental, o Marxismo Cultural abraça todo e qualquer comportamento então marginalizado, e que vai contra os valores vigentes. Da França, o marxismo cultural recebe importante contribuição de Jacques Derrida - que diz que através do 'desconstrutivismo' se pode obter de um texto toda e qualquer idéia, uma vez que, após escrita, deixa de ser propriedade da intelectualidade do autor, e se é permitido retirar o seu entendido significado para então, a seguir, substituir pelo sentido que se pretende para esse texto - e a manipulação de livros, artigos, publicações e até mesmo obras de arte começa a ser feita pelos marxistas de maneira inescrupulosa e desmedida.

Devido à falta de coesão, o marxismo ortodoxo e suas tentativas de revolução desmoronaram como um movimento político, no entanto, os partidários do comunismo reorganizaram-se em uma multidão de minorias. Dessa forma, relativiza-se tudo, desconstroem-se os argumentos com objetivo de manipulação favorável, criam-se agora as feministas radicais, os negros extremistas, os ativistas da "paz" anti-guerra, grupos de direitos dos animais, ambientalistas radicais, homossexuais heterofóbicos, abortistas... Todos aqueles que se auto-definem como "politicamente corretos", grupos que buscam seus objetivos no que forma uma complexa rede de organizações subversivas, criando um novo, e mais perigoso, tipo de totalitarismo: o totalitarismo ideológico.

“Tão vasta foi a propagação dessa influência, que por toda parte a idéia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora” proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”. Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de idéias que os desagradam não sentem estar praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática.” - Olavo de Carvalho


Lenin já sabia que o caminho para a divulgação dos ideias sociais era a mídia e disse em 1912: "dar à burguesia a arma da liberdade de imprensa é facilitar e ajudar a causa do inimigo. Nós não desejamos um fim suicida, então não a daremos." Assim, foi através da imprensa que os valores marxistas começaram a se difundir. A ampla divulgação do amoralismo e de uma sociedade com valores deturpados é instrumento das sistemáticas tentativas de repressão da tão famosa liberdade de expressão.  Não se deve ser complacente assumindo uma superioridade moral, mas sim, assegurar a livre expressão ideológica para todos, e revestir-se de argumentos honestos e verdadeiros, principalmente quando se trata de teorias sociais e históricas.



Para que haja veracidade histórica num debate, fazendo com que dele possa surgir alguma ação substancialmente positiva, não é possível relativizar os fatos, mas sim, encará-los com seriedade e bom senso. Questiona-se, no entanto, se é prudente contar com essa postura sensata dos educadores, escritores, historiadores, formadores de opinião e etc.

Tanto o comunismo quanto as "novas esquerdas" estão vivos e prosperam vigorosamente em nossa sociedade, são parte do nosso dia-a-dia, e sua presença tornou-se tão natural que não são sequer notados. Visto do panorama cultural e com olhos de sensatez, o marxismo e sua aplicação não visam produzir uma sociedade justa e igualitária, mas sim, renegar a natureza humana na construção de um novo ser, destruindo todo o legado cultural, os povos e as nações que se colocarem no caminho.

Bibliografia:

The Magyar Struggle, Friederich Engels, Neue Rheinische Zeitung, 13 de janeiro de 1849.

Primeira Publicação: no 'New York Daily Tribune' de 22 de marco de 1853, republicada no 'People’s Paper', Marx, Karl,  de 16 de abril de 1853.

Marxism and the Soviet Union: A Survey of Critical Theories and Debates Since 1917 - Linden, Marcel van der Western - Tradution by Jurriaan Bendien, 2007.

The cambridge companion to Critical Theory - Edited by Rush, Fred - Cambridge University Press, 2004.

Jameson on Jameson: conversations on cultural Marxism By Jameson, Fredric; Buchanan, Ian.

Marx's Revenge: The Resurgence of Capitalism and the Death of Statist Socialism, - Desai, Meghnad - 2004.

The Death of the West: How Dying Populations and Immigrant Invasions Imperil Our Country and Civilization - Buchanan, Patrick - St. Martin’s Press, 2002.

A Escritura e a Diferença - Derrida, Jacques -Tradução de Maria Beatriz Marques Nizza da Silva - São Paulo: Perspectiva, 1971.

Azevedo, Pe Paulo Ricardo - http://padrepauloricardo.org/episodios/marxismo-cultural-e-o-comunismo

Do Marxismo Cultural, O Globo, 8 de junho de 2002 - Carvalho, Olavo de  http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm


Para ler mais a respeito, indico todas as obras e artigos do prof. Olavo de Carvalho, e também o blog: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/

Meus agradecimentos especiais às dicas e auxílio de Filipe Martins.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sobre a Lei da Mídia Democrática

 

 
Tenho medo das conseqüências. Sempre acho que usam a democracia contra a democracia, a liberdade contra a liberdade.

A historia da humanidade é recheada de pessoas “bem intencionadas” que prometem um mundo melhor, em troca de algumas concessões. “Dei-me seu dinheiro e resolverei todos os seus problemas”, ou então “Dei-me todo poder que troca prometo dar-te a felicidade”. Isso já foi utilizado muitas vezes ao longo da história, não é criação de nossos políticos. Talvez tenham aperfeiçoado.

A humanidade está procurando um salvador da pátria e sempre achando um bode expiatório em quem por a culpa. Esquece que pode estar vivendo dentro de um sistema manipulado que está rapidamente se transformando em uma verdadeira “Matrix”. Nos oferecem a possibilidade de escolhermos a “pílula azul ou vermelha”, mas já estamos dentro da Matrix quando manipulam nossas emoções destilando o pânico, o medo, a falta de segurança, e a criação de uma atmosfera propícias as mudanças. Nos tratam como Gado (muuuuuuuuuuu).

Gostaria de continuar a achar que estou me libertando. Mas me libertando do que, me pergunto. Um dia, quem sabe, poderei usar o que diz um trecho de Cântico Negro do poeta José Régio

“(...) Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!”

Resumindo "...a humanidade manipulada se deixa manipular porque dá menos "trabalho" receber a promessa de felicidade em troca do dinheiro e, se não recebe, é só colocar a culpa em quem não deu, dizer "fui enganado por fulano", do que ir e fazer, lutar pela felicidade."

No fim das contas o importante é se eximir de responsabilidades. Continuar achando tudo ruim mas continuar na casa da mamãe. Nada melhor do a cômoda situação de ter alguém tomando nossas decisões. Isso se aplica bem a sociedades emocionalmente imaturas.
 
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Você age conforme suas convicções?



Você age conforme suas convicções? Leon Festinger provou em 1959 que não ao fazer experiências com voluntários concluindo que, através de comportamentos distintos de suas convicções originais, estas são mudadas. A técnica foi batizado de "dissonância Cognitiva" e é muito usada pela psicologia social para mudanças nos valores de uma população. Em outras palavras, faça o corpo reagir e enfraqueça a mente. A dança e o teatro são ótimos para isso... e rapidamente levamos o Brasil para o precipício.

Não apenas nossas convicções definem nosso comportamento. Quando fazem com que nós nos comportemos de forma contrária a nossas convicções ocorre um desconforto cognitivo gerada pela contradição com o que acreditamos. O resultado eh que relaxando o que antes eram princípios e mudamos para adequar ao nosso novo comportamento, ou seja, nossos comportamento definem nossas convicções.

 
Com essa técnica muda-se os valores de uma civilização com a adoção de nova moral e nova ética. Na prática o que estamos vendo hoje com tanta desonestidade e corrupção é mais do que sempre existiu. As pessoas perderam um certo pudor ou vergonha. Ou seja, moralmente acho que estão mais débeis.

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sábado, 20 de julho de 2013

PRÉ-SAL - A FARSA DE LULA DA SILVA PT & CIA

Testemunho do PRÉ-SAL.
Carlos Galani Dos Santos


Em 1978, eu, Carlos Galani dos Santos, trabalhei em uma plataforma marítima de prospecção de petróleo na bacia de Santos. A concessão da área era da British Petróleun, a plataforma era da Pennzóil e a firma em que eu trabalhava, como Auxiliar de Geólogo, era a Oil, (Ocean Inchcape do Brasil). A plataforma tinha o nome de SEDCO 706.

Sedco 700 Séries, é uma unidade semi-submersível, capaz de operar em ambientes moderados e profundidades de até 2.000 m (6.562 pés) * usando 18 ¾ “BOP 10000 psi e riser marinho de 21″ OD.
 
A base era em São Sebastião, de onde saia o helicóptero que nos levava para a plataforma. O tempo de vôo era de uma hora e distava aproximadamente 200 KM, já na beira da plataforma continental do Brasil. Com tempo bom se avistava da plataforma a claridade da cidade do Rio de Janeiro em noites claras. Estas informações é para que se situem na localização aproximada.
Pois bem, meu trabalho consistia em recolher amostras coletadas das brocas de perfuração, trata-las e analisa-las quanto à presença de carbono, o que indicaria a possibilidade de haver ou não petróleo naquele furo.
Ciclo do carbono
 
shale7

 E, sim, havia carbono em quase todos os furos que eram feitos. Mas, a profundidade em que eram encontrados estes indícios da possibilidade de haver petróleo tinham uma lâmina d´agua na média de 176 metros e os furos eram todos com mais de 3.000 metros!!! Foram centenas de furos e todos devidamente marcados quanto à localização e lacrados com cimento, pois não havia na época tecnologia para que se retirasse o petróleo em segurança, como não temos até hoje.

Imaginem minha indignação quando este desgoverno começou à usar estas informações como se fossem "novidades" descobertas por "elles" em... 2005 !!!

De lá para cá, iludiram o país inteiro, com a conivência dos políticos, que certamente também tinham estas informações que lhes passo aqui, com a possibilidade, ainda impossível, do país ficar "rico" com este petróleo inviável economicamente, ao menos no atual momento.
Era isto que tinha para dizer, meu testemunho de que nosso governo mente, e mente em tudo o mais, inclusive quando se diz "democrático", pois sabemos que o viés é totalitário. 
Mentem somente... lastimavelmente...


 

Os Geólogos denunciam. A Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares. O Pré-sal foi descoberto em 1974, no governo Geisel. Foi mapeado no governo Itamar Franco. Foi declarado , no governo Fernando Henrique, como exploração inviável. No mundo inteiro não há tecnologia para extrair petróleo do Pré-sal.


Lula, com o governo em queda, resolveu enganar o povo, dizendo que descobriu o Pré-sal e que os problemas do Brasil estariam resolvidos. O que surpreende é que os políticos  e governadores "aliados", brigam por sua "divisão". Divisão de quê ?O governo Distribuiu dinheiro da Petrobrás à rodo para Petistas e aliados, Cut, Sem-terra. Une, etc., na compra de votos. O povo não sabe nem quer saber. A ignorância é geral. O importante é o PT, LULA E Dilma. O dinheiro acabou. A Petrobras faliu, Agora importa gasolina, oleo, alcool de milho, etc.
 
 
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os homens se esqueceram de Deus (Aleksandr Solzhenitsyn)

Como um sobrevivente do Holocausto Comunista, estou horrorizado ao testemunhar como minha amada América, o país que me adotou, está sendo gradualmente transformado em uma utopia secularista e ateísta, onde ideais comunistas são glorificados e promovidos, enquanto os valores e a moralidade judaico-cristãos são ridicularizados e cada vez mais erradicados da consciência pública e social de nossa nação. Sob a décadas de ataque e radicalismo militante de muitas elites que se intitulam de "liberais" e "progressistas", Deus tem sido progressivamente apagado de nossas instituições públicas e educacionais, para ser substituído com todo tipo de ilusão, perversão, corrupção, violência, decadência, e insanidade.

Não é por acaso que, com  as ideologias marxistas e princípios seculares, há a um empobrecimento da cultura e perversão do pensamento tradicional e assim, se observa o desaparecimento rápido das liberdades individuais. Como conseqüência, os americanos se sentem cada vez mais impotentes e subjugados por alguns dos indivíduos mais radicais, mais hipócritas, menos democráticos e enfadonhos que nossa sociedade já produziu.
 
Aqueles de nós que experimentamos e testemunhamos de primeira mão as atrocidades e o terror do comunismo compreendemos o porquê de tal mal se enraizar, como ele cresce e  ilude, e o tipo de inferno que acabará por desencadear aos inocentes e fiéis. O ateísmo é sempre o primeiro passo para a tirania e a opressão!
 
Prêmio Nobel, autor cristão ortodoxo, e dissidente russo, Alexander Solzhenitsyn, em seu "A Falta de Deus: O Primeiro Passo Para o Gulag" endereçado, quando ele recebeu o Prêmio Templeton para o Progresso da Religião em maio de 1983, explicou como a Revolução Russa e a tomada comunista foram facilitadas por uma mentalidade ateísta de um longo processo de secularização que alienou o povo de Deus e da moralidade e crenças cristãs tradicionais. Ele corretamente concluiu: "Os homens se esqueceram de Deus, é por isso que tudo isso aconteceu."

O texto do seu discurso ao receber o Prêmio Templeton é mostrado abaixo. Os paralelos com a atual crise e decadência moral na sociedade americana são impressionantes e assustadoras. Aqueles que têm ouvidos para ouvir, ouça!
                                                    
                                                       *                          *                          *
"Os homens se esqueceram de Deus" por Aleksandr Solzhenitsyn
 
Mais de meio século atrás, quando eu ainda era criança, lembro-me de ouvir um número de pessoas mais velhas oferecem a seguinte explicação para os grandes desastres que se abateram sobre a Rússia: Os homens se esqueceram de Deus, é por isso que tudo isso aconteceu.

Desde então, tenho passado quase 50 anos estudando a história de nossa revolução. Durante esse processo, li centenas de livros, colecionei centenas de testemunhos pessoais e contribuí com oito volumes de minha própria lavra no esforço de transpor o entulho deixado por aquele levante. Mas se hoje me pedissem para formular da maneira mais concisa possível a causa principal da perniciosa revolução que deu cabo de mais de 60 milhões de compatriotas, não poderia fazê-lo de modo mais preciso do que repetir: ‘Os homens se esqueceram de Deus; é por isso que aconteceram todas essas coisas’.

Além disso, só agora os eventos de revolução podem ser entendidos, no final do século, entendendo o contexto daquilo que ocorreu com o resto do mundo. O que emerge aqui é um processo de significação universal. E se eu fosse chamado para identificar brevemente a principal característica de todo o século XX, novamente aqui, eu seria incapaz de encontrar algo mais preciso e conciso do que repetir mais uma vez: Os homens se esqueceram de Deus.
 
As deficiências da consciência humana, privado de sua dimensão do divino, têm sido um fator determinante em todos os principais crimes deste século.

A primeira delas foi a I Guerra Mundial, e grande parte da nossa situação atual pode ser rastreada até ela. Foi uma guerra (memória que parece estar se enfraquecendo), quando a Europa, repleta de saúde e abundância, caiu em uma onda de auto-mutilação que não poderia se não só enfraquecer sua força por um século ou mais, e talvez para sempre. A única explicação possível para esta guerra é um eclipse mental entre os líderes da Europa, devido à sua perda, da sensibilização de um Poder Supremo acima deles. Só uma pessoa fragilizada e sem Deus poderia ter movido estados supostamente cristãos para empregar gases venenosos, uma arma que é evidentemente além dos limites da humanidade.

O mesmo tipo de problema, a falha de uma consciência da dimensão do divino, se manifestou após a Segunda Guerra Mundial, quando o Ocidente se rendeu à tentação satânica do guarda-chuva nuclear. Era equivale a dizer: Vamos abandonar preocupações, vamos livrar a geração mais jovem de seus deveres e obrigações, vamos fazer nenhum esforço para nos defender, vamos tapar nossos ouvidos para os gemidos que emana do Oriente, e deixem-nos viver em vez da busca da felicidade. Se perigo nos ameaçar, devemos nos proteger com a bomba nuclear, se não, então deixe o  resto do mundo mundo queimar no inferno, não nos importa. O estado lamentavelmente impotente para que o Ocidente contemporâneo tem afundado é, em grande medida, devido a esse erro fatal: a crença de que a defesa da paz depende não de corações robustos e homens firmes, mas apenas sobre de uma bomba nuclear... 
 
O mundo de hoje atingiu um estágio que, se tivesse sido descrito a séculos anteriores, teria escutado um grito de alguém: "Isto é o Apocalipse!". Ainda assim nós nos acostumamos a este tipo de mundo, até mesmo nos sentimos em casa nele.

Dostoiévski advertiu que "grandes eventos poderiam cair em cima de nós e nos pegar intelectualmente despreparado." Isto é precisamente o que aconteceu. E ele previu que "o mundo só será salvo depois de ter sido possuído pelo demônio do mal." Se ele realmente vai ser salvo, teremos que esperar e ver: isso vai depender de nossa consciência, de nossa lucidez espiritual, do nosso esforço individual e combinados em face de circunstâncias catastróficas. Mas isto já aconteceu, o demônio do mal já passou, como um redemoinho, triunfante circunda todos os cinco continentes da terra...
 
Em seu passado, em uma época que a Rússia sabia que o ideal social não era fama ou riqueza, ou o êxito material, mas uma maneira piedosa de vida. A Rússia foi, então, mergulhada em um cristianismo ortodoxo, que se manteve fiel à Igreja dos primeiros séculos. A ortodoxia da época sabia como proteger o seu povo sob o jugo de uma ocupação estrangeira, que durou mais de dois séculos, e ao mesmo tempo afastou golpes injustos das espadas dos cruzados ocidentais. Durante esses séculos, a fé ortodoxa em nosso país tornou-se parte do próprio padrão de pensamento e da personalidade do nosso povo, as formas de vida diária, o calendário de trabalho, as prioridades em todos os empreendimento, a organização da semana e do ano. A fé foi a força modeladora e unificante da nação.
 
Mas no século XVII, a Ortodoxia Russa foi gravemente enfraquecida por um cisma interno. No século XVIII, o país foi abalado por transformações impostas à força de Pedro, o que favoreceu a economia, o Estado e os militares às custas do espírito religioso e da vida nacional. E junto com esta iluminação Petrina desequilibrada, a Rússia sentiu o primeiro sinal do secularismo; seus venenos sutis permearam as classes educadas no decorrer do século 19 e abriu o caminho para o marxismo. No momento da Revolução, a fé tinha praticamente desaparecido em círculos educados russos, e entre os sem instrução, sua saúde estava ameaçada.
 
Foi Dostoiévski, mais uma vez, que observou na Revolução Francesa, sua aparente repulsa da Igreja a lição de que "a revolução deve necessariamente começar com o ateísmo." Isso é absolutamente verdadeiro. Mas o mundo nunca antes tinha conhecido a irreligiosidade tão organizada, militarizada, e tenazmente malévola como a praticada pelo marxismo. Dentro do sistema filosófico de Marx e Lênin, e no coração de sua psicologia, o ódio de Deus é a principal força motriz, mais fundamental do que todas as suas pretensões políticas e econômicas. O ateísmo militante não é meramente acidentais ou marginal à política comunista, não é um efeito colateral, mas o pivô central.

Durante a década de 1920 a URSS testemunhou um desfile ininterrupto de vítimas e mártires entre o clero ortodoxo. Dois metropolitanos foram baleados, um dos quais, Veniamin de Petrogrado, que havia sido eleito pelo voto popular de sua diocese. Próprio Patriarca Tikhon passou pelas mãos da Cheka-GPU e depois morreu em circunstâncias suspeitas. Dezenas de arcebispos e bispos pereceram. Dezenas de milhares de padres, monges e freiras,  pressionados pelos chekistas para que renunciassem a Palavra de Deus, foram torturados, baleados em porões, enviados para campos de concentração, exilados na em lugares inóspitos, como a tundra do extremo norte, ou se tornavam andarilhos, nas ruas em sua velhice, sem comida ou abrigo. Todos esses mártires cristãos foram inabalavelmente fiés a sua fé, levando à morte; casos de apostasia eram poucos e distantes entre si. Para dezenas de milhões de leigos, o acesso à Igreja foram bloqueados, e proibidos de educar seus filhos na fé: pais religiosos foram arrancados de seus filhos e jogados na prisão, enquanto as crianças foram forçadas a deixar sua fé por meio de ameaças e mentiras...

Por um curto período de tempo, quando ele precisava reunir forças para a luta contra Hitler, Stalin cinicamente adotou uma postura amigável em relação à Igreja. Este jogo enganoso, continuou nos anos posteriores por Brezhnev, com a ajuda de publicações de folhetos e fachadas, infelizmente essas medidas tendem a ser tomadas como verdade pelos ocidentais. No entanto, a tenacidade com que o ódio religioso está enraizada no comunismo pode ser julgada pelo exemplo de seu líder mais liberal, Krushchev: ainda que tenha realizado uma série de medidas importantes para aumentar a liberdade, Krushchev reacendeu simultaneamente a obsessão leninista frenética de destruir a religião.
 
 
Mas há algo que eles não esperavam: que em um país onde as igrejas foram destruídas, onde um ateísmo triunfou incontrolavelmente por dois terços de século, onde o clero é totalmente humilhado e privados de toda a independência, onde o que resta de a Igreja, como instituição, é tolerado apenas por causa da propaganda dirigida ao Ocidente, onde mesmo nos dias de hoje as pessoas são enviadas para campos de concentração por conta de sua fé, e onde,  mesmos dentro dos campos, há aqueles que se juntam para rezar a Páscoa e por isso são castigados e presos em celas – eles não poderiam supor que, mesmo sendo esmagados pelo rolo compressor Comunista, a tradição Cristã iria sobreviver na Russia. É verdade que milhões de nossos compatriotas foram corrompidos e espiritualmente devastados por um ateísmo oficialmente imposto, mas ainda restam milhões de crentes: e é devido as pressões externas que os fazem evitar de falar abertamente, mas, como sempre acontece em tempos de perseguição e sofrimento, a consciência de Deus em meu país alcançou grande acuidade e profundidade.
 
É aqui que vemos a aurora de esperança, porque não importa o quão formidável o comunismo nos amarrem com tanques e foguetes, não importa o sucesso que alcança na apreensão do planeta: este está condenado a nunca vencer o cristianismo.
 
 
O Ocidente ainda não experimentam uma invasão comunista; a religião aqui permanece livre. Mas a própria evolução histórica do Ocidente tem sido de tal forma que hoje ele também está passando por um esgotamento da consciência religiosa. Ele também testemunhou torturantes cismas, sangrentas guerras religiosas, e o rancor, para não falar da maré do secularismo que, desde o final da Idade Média em diante, tem progressivamente inundado o Ocidente. Este gradual enfraquecimento da força de dentro é uma ameaça à fé que talvez seja ainda mais perigosa do que qualquer tentativa de destruição da religião vindo de fora.

Imperceptível, através de décadas de erosão gradual, o sentido da vida no Ocidente deixou de ser visto como algo mais elevado do que a "busca da felicidade", um objetivo que foi até mesmo solenemente garantido pelo constituição. Os conceitos de bem e mal têm sido ridicularizado por vários séculos; banido do uso comum, eles foram substituídos por considerações políticas ou por classes de valores de curta duração. Tornou-se embaraçoso para afirmar que o mal faz primeiramente no coração humano antes de entrar em um sistema politico. No entanto, não é considerado vergonhoso para fazer apologias a um mal integral. A julgar pelo desmoronamento contínuo diante dos olhos de nossa própria geração, o Ocidente está inexoravelmente escorregando para o abismo. As sociedades ocidentais estão a perder cada vez mais sua essência religiosa e assim, irrefletidamente levam sua geração mais jovem para o ateísmo. Se um filme blasfema sobre Jesus é apresentado nos Estados Unidos, supostamente um dos países mais religiosos do mundo, ou um grande jornal publica uma caricatura desrespeitosa da Virgem Maria, qual outra prova do distanciamento da religião é necessária? Quando os direitos externos são completamente ilimitados, por que alguém deveria fazer um esforço interno para se evitar atos desprezíveis?
 
Ou então, por que alguém deveria se afastar de um ódio ardente, seja este ódio fundamentado em raças, classes ou ideologia? Este ódio está, de fato, corroendo muito dos corações de hoje. Professores ateístas estão trazendo à tona uma geração de jovens inflados de ódio por sua própria sociedade. No meio de todos esses insultos nós esquecemos que os defeitos do capitalismo representa as falhas básicas da natureza humana, permitindo uma liberdade ilimitada junto com vários direitos humanos; nós esquecemos que sob o Comunismo (e o Comunismo está sempre respirando por trás de todo tipo de socialismo, os quais são instáveis) falhas idênticas funcionam, para todos que possuem o mínimo grau de autoridade, enquanto todos os outros no âmbito desse sistema, de fato, atingem a "igualdade", a igualdade de escravos miseráveis. Esta hélice que espalha chamas do ódio está se tornando a marca do mundo livre de hoje. De fato,  quanto mais amplas as liberdades pessoais são, maior o nível de prosperidade ou mesmo de abundância - mais veemente, paradoxalmente, este ódio cego tem se espalhado. O Ocidente desenvolvido contemporâneo demonstra, assim, pelo seu próprio exemplo, de que a salvação humana não pode ser encontrado nem na exuberância de bens materiais, nem em simplesmente ganhar dinheiro.
 
Este ódio intencionalmente alimentado se espalha para tudo o que é vivo, à própria vida, para o mundo com suas cores, sons e formas, ao corpo humano. A arte amargurada do século XX, está morrendo, como resultado deste ódio horrível, pois a arte é inútil sem amor. A arte no Leste entrou em colapso porque ele foi derrubado e pisoteado, mas no Ocidente a queda foi voluntária, uma queda em uma busca artificial e pretensiosa, onde o artista, em vez de tentar revelar o plano divino, tenta colocar -se no lugar de Deus.

Aqui, novamente, testemunhamos os resultados de um processo único no mundo, tanto no Oriente e no Ocidente, produzindo os mesmos resultados, e mais uma vez, pelo mesmo motivo: Os homens se esqueceram de Deus.
 
Com esses eventos globais pairando sobre nós como montanhas, ou melhor, como todo cordilheiras, pode parecer incongruente e inapropriado lembrar que a chave primária para o nosso ser ou não-ser reside em cada coração humano individual, na preferência específica do coração pro bem ou pro mal. No entanto, esta continua sendo verdade ainda hoje, e é, de fato, a chave mais confiável que temos. As teorias sociais que prometiam tanto demonstraram a sua falência, deixando-nos em uma beco sem saída. Os povos livres do Ocidente podem demorar pra perceber que eles estão cercados por numerosas falsidades que pregam a liberdade, mas devem estar atentos para que estas sejam impostas tão facilmente. Todas as tentativas de encontrar uma saída para a situação do mundo de hoje são infrutíferas, a menos que se redirecione nossa consciência, de penitência, para o Criador de tudo: sem isso, nenhuma saída será iluminada, e vamos buscá-lo em vão. Os recursos que temos previstos para nós mesmos são demasiado pobres para tal tarefa. Devemos, primeiramente, reconhecer o horror, não perpetrado por alguma força externa, e não por classes ou inimigos nacionais, mas dentro de cada um de nós, e dentro de cada sociedade. Isto é especialmente verdadeiro em uma sociedade livre e altamente desenvolvida, pois aqui, em particular, temos expomos tudo sobre nós mesmos, da nossa própria vontade. Nós mesmos, em nosso diário egoísmo irracional,  estamos apertando o nó de um laço...
 

Nossas vidas não consistem na busca do sucesso material, mas na busca de desenvolvimento espiritual digno. Toda a nossa existência terrena, nada mais é que  uma fase de transição no movimento em direção a algo maior, e não devemos tropeçar e cair, nem devemos permanecer inutilmente em um degrau da escada. Leis materiais por si só não explicam a nossa vida ou nos dá direção. As leis da física e da fisiologia jamais revelarão a forma indiscutível em que o Criador constantemente, dia após dia, participa na vida de cada um de nós, que infalivelmente nos concede a energia da existência, e quando essa assistência nos deixa, nós morremos. E na vida de todo o nosso planeta, o Espírito Divino certamente está presente: isso devemos compreender e lembrar nas nossas horas mais terríveis e sombrias.

Para as esperanças impensadas dos últimos dois séculos, que nos reduziu à insignificância e nos trouxe ao limiar da morte nuclear e não-nuclear, podemos propor apenas uma missão determinada pela mão de Deus, a qual temos tão precipitadamente rejeitado. Só desta forma pode ser aberto nossos olhos para os erros destes infelizes acontecimentos do século XX e seremos direcionados para o local correto. Não há mais nada para se agarrar no deslizamento de terra: a visão combinada de todos os pensadores do Iluminismo equivale a nada.
 
Nossos cinco continentes estão presos num turbilhão. Mas é durante os julgamentos como esses que os maiores dons do espírito humano se manifestam. Se nós desaparecermos e perdermos este mundo, a culpa será só nossa.
 
Aleksandr Solzhenitsyn, " A Falta de Deus: O Primeiro Passo Para o Gulag ". Conferência do Prêmio Templeton , 10 de maio de 1983 (Londres).

domingo, 14 de julho de 2013

A mentira da violência gerada pelas armas de fogo

A mentira da violência gerada pelas armas de fogo



 
Comparação entre os dados do tal ranking de registro de armas com outro ranking, o de homicídios por estado, em mesmas circunstâncias: a cada 100 mil habitantes.

O que se pode constatar  é que quando comparados os dados existe uma relação quase que inversamente proporcional, ou seja, nos estados em que há mais registros de armas de fogo há menos assassinatos.

Portanto, o que pode-se concluir dessa análise é que garantir armas de fogo ao cidadão não vai aumentar a violência, mas sim a segurança pública.

A maioria dos homicídios não é cometido por armas registradas, mas pelas clandestinas. Independente de opiniões, os dados falam por si.

Vamos por partes com este "Vandalismo" autorizado

Vamos por partes com este "Vandalismo" autorizado:

- Expulsar índios de suas terras; Segundo o Censo 2010, o País tem 505 terras indígenas, que representam 12,5% do território brasileiro onde residem 517,4 mil indígenas, ou 0,4% da população total ava
liada em 190.755.799 pessoas. Resumo, cada índio possui 35 vezes mais terras do que um não índio (IBGE http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=PD336&t=populacao-residente-cor-raca).

- Polícia derrubar casas e expulsar moradores para atender a especulação imobiliária; Já se pensou na possibilidade de a terra foi comprada legalmente ou que passou de herança de família e não trouxe dano ou prejuízo a ninguém? Só que está sendo tomada, subtraída sem uma contrapartida, somente porque alguém tem e que muitos outros a querem? Depois que o desonesto descobriu que se utilizando da forca da democracia e seus imbecis pode se dar bem, ninguém mais tem sossego. Neste país, graças a inteligência de nossos antepassados, é permitido a propriedade privada. Contra a lei é quem invade. O que ocorre é uma inversão dos valores: o que é certo é errado o que é errado vira o certo.

- Derrubada de árvores, florestas para atender a ruralistas; Aqui tem um erro de conceito. Quem derruba arvores são madeireiros que estão sendo coibidos de forma vigorosa pelo IBAMA (já foi mais) e não ruralistas que plantam e criam animais em larga escala, único jeito que permite o aumento da eficiência para produzir alimentos baratos.

- Depredar, desviar, roubar os recursos públicos para beneficiar políticos e empresários, enquanto o povo morre de fome, sem saúde, sem educação; Ao mesmo tempo em que este governo manda bilhões para ditaduras miseráveis, perdoa dívidas de países africanos comandados por governos que se perpetuam no poder, não escuta a voz das ruas, dentre muitos outros delitos. Reforma no judiciário. Se luta para que tudo no governo seja gratuito como saúde e educação, mas ninguem toca na justiça. Esta é que deveria ser gratuita em todos os níveis para permitir que os pobres tenham o mesmo direito dos que possam pagar por advogados a peso de ouro.

- Assassinar militantes sociais; Quem disse que no meio dos militantes estão somente pessoas de boa índole? Quem disse que infiltrados não estão pessoas armadas e intencionadas a praticar atos de violência contra a população bem como aos representantes do estado? A inocência juvenil é que acredita que nisso. A intenção mesmo é que apareça um cadáver. Este será o mártir que incendiará os manifestantes dos movimentos. Desde os tempos bíblicos se usa esta estratégia.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Porque não tem mais Liberais-Conservadores no Brasil

Trecho de um texto de Luis Felipe Pondé
Folha de São Paulo de 08 de julho de 2013

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"A tradição "liberal-conservative", como se diz comumente em inglês, se caracteriza por uma sólida literatura quase desconhecida entre nós: David Hume (sua moral), Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hayek, T.S. Eliot, Michael Oakeshott, Isaiah Berlin, Russell Kirk, Theodore Dalrymple, John Gray, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Phyllis Schafler, Roger Scruton, entre outros.
Não é à toa que matérias como a da "Ilustrada" do domingo 30 de junho falam que a Flip (poderia ter falado de qualquer outra atividade intelectual no país) é de esquerda: quase ninguém conhece a bibliografia "liberal-conservative" entre nós, porque a esquerda mantém uma poderosa reserva de mercado na vida intelectual pública no país, inclusive tornando um inferno a vida na universidade para jovens interessados neste tipo de bibliografia.
Esta reserva de mercado intelectual e ideológica inviabiliza pesquisas e trabalhos mesmo em sala de aula. Isso faz dos jovens intelectuais interessados nessa tradição uns fantasmas invisíveis, verdadeiras almas penadas, sem corpo institucional para atuarem. Mesmos os centros financiados por bancos investem apenas na bibliografia de esquerda.
Como toda visão política, os conservadores são diferentes entre si e nem sempre convivem bem com seus pares, principalmente quando saímos do livro e vamos para política partidária. Imagine alguém de uma esquerda "islandesa" sendo obrigado a engolir Pol Pot em seu clube intelectual.
O pensamento "liberal-conservative" se caracteriza por defender a sociedade de livre mercado, a propriedade privada, a liberdade de expressão e religiosa, pluralismo moral, a democracia representativa com "corpos médios" locais atuantes, uma educação meritocrática, emancipação feminina, tributação alta para grandes heranças, desoneração da classe trabalhadora, profissionais liberais e pequenos e médios empresários, Estado mínimo necessário (inclusive porque isso diminui a corrupção), saúde eficaz para a população.
E, não esqueçamos: opção liberal quanto à vida moral, cada um faz o que quiser na vida privada contanto que respeite a lei, e esta deve levar em conta esta liberdade privada.
Simplesmente não existe opção partidária no Brasil para quem pensa dessa forma. Por exemplo, dizer que os conservadores queimam bandeiras do movimento negro é uma piada. Isso deve fazer Joaquim Nabuco tremer em seu túmulo, já que ele, conservador, foi um dos principais intelectuais e defensores da abolição da escravatura no Brasil."

Suzanne Venker: "O feminismo é a pior coisa que já aconteceu às mulheres"

O livro de Suzanne Venker com o título de "The Flipside of Feminism" enumera alguns dados que demonstram o quão prejudicial o feminismo é para as mulheres.
 
 
 
 
 
 

PONTOS PRINCIPAIS:

  • 1) O feminismo não emancipou a mulher. Na verdade, o feminismo prejudicou a mulher ao colocá-lo numa prisão de pensamento negativo e ao promover um beco sem saída de promiscuidade.


  • 3) As mulheres não devem tudo às feministas. O feminismo não conferiu às mulheres o direito de votar ou de ir para a universidade. Estes direitos já existiam ANTES da "Segunda Vaga Feminista" dos anos 60.



  • 6) As mulheres deveriam ignorar as prescrições feministas institucionalizadas que desvalorizam a maternidade e o casamento. Elas deveriam organizar as suas vidas de modo a que coloquem a família como a experiência mais importante e significativa das suas vidas.

  • 7) O feminismo é um movimento acabado nos EUA.

A entrevista:



fonte - http://omarxismocultural.blogspot.pt/2012/03/suzanne-venker-o-feminismo-e-pior-coisa.html

Quais os motivos por trás da falsa acusação?

Quais os motivos por trás da falsa acusação?



Fonte

"Porque é que uma mulher acusaria falsamente um homem de violação?" - Esta pergunta é frequentemente feita pelas pessoas e pelos grupos que querem inflacionar o número de violações. A resposta mais direta é "Porque não?" Se os seres humanos mentem por qualquer motivo, porque não mentiriam em torno da violação? Mas mesmo assim, eis aqui uma lista de motivos que levam uma mulher a destruir a vida dum homem, acusando-o falsamente de "violação":
1. Vingança e raiva.
A mulher sente-se "usada" pelo homem depois de ter tido relações sexuais com ele - ou então o namorado acaba o namoro - e como vingança acusa-o de a ter "violado."
2. Álibi.
Por vezes a mulher vem dum ambiente familiar puritano e quando as pessoas descobrem que ela esteve envolvida em atividade sexual, ela mente e afirma ter sido "violada." Ou então alega estar inocente, embora tenha estado envolvida em adultério. Ou então ela engravidou e quer justificar um aborto junto duma comunidade pró-vida.
3. Dinheiro.
Acusar celebridades de "violação" pode levar a um acordo legal onde o (falsamente) acusado pode ser forçado a pagar elevadas somas de dinheiro.
4. Chamar a atenção ou auto-decepção.
Isto é comum nas pessoas que sofrem de Transtorno de Personalidade Limítrofe, ligeiramente relacionada com a hipocondria e/ou a síndrome de Munchausen.
5. Divórcios ou batalhas em torno da custódia dos filhos.
Acusar o marido (ou o parceiro) de violação ou violência doméstica serve de munição adicional na dissolução do casamento ou na vitória da guerra da custódia dos filhos.
6. Pseudo-ciência.
"Terapia da Memória Recuperada" e outras modas encorajam uma histeria em massa de falsas acusações.
7. Racismo.
Durante a era da segregação, as mulheres brancas frequentemente vitimizavam os homens negros alegando terem sido vítimas dos seus avanços sexuais. O incidente com o nome de "The Scottsboro Boys" é um caso famoso onde mulheres, em sintonia com racistas, usaram a falsa acusação de violação como forma de linchar "legalmente" 9 negros.
8. Forçar competição entre os homens.
Ao alegarem que são vítimas, as mulheres colocam os homens a lutar uns contra os outros. Os homens que adquirem o seu poder vitimizando outro homens, usam a desculpa de "proteger as mulheres de violação" como forma de atacar outros homens. Por outras palavras, as mulheres que alegam serem vítimas de violação, e dependerem do poder estrutural para as "proteger", são vítimas do jogo sexista mais antigo que existe. O incidente com o nome de "The Emmett Till Case" é um exemplo notório deste comportamento.
9. Sistema Judicial Criminal corrupto.
Advogados de acusação frequentemente criam uma reputação de serem "duros com o crime" acusando homens e mulheres com crimes sexuais inexistentes.  Veja-se o caso "William Hetherington."
10. Histeria em massa.
Uma combinação de repressão sexual, paranoia e psicologia de grupo ou multidão frequentemente conduz a desilusões em massa onde os inocentes são acusados dos crimes mais estranhos. O caso da McMartin Preschool é um exemplo típico e repugnante que demonstra como pessoas inocentes podem ser falsamente acusadas de crimes. Existe uma história longa em torno disto - desde a caça às bruxas até ao linchamento de negros americanos. A histeria em massa em torno dos crimes sexuais pode ser a mais recente manifestação.
11. "Elevar a consciência".
Por vezes, as feministas inventam histórias de violação como forma de "alertar" as outras mulheres do perigo do abuso sexual. Eis aqui um caso onde uma feminista foi acusada de levantar uma falsa acusação de violação.

Um estudo revela que 41% do total de casos de violação foram oficialmente declarados falsos durante um período de 9 anos - isto é, após admissão da acusadora que nenhuma violação havia ocorrido e que a acusação era, portanto, falsa. Os números variavam de ano para ano - desde 27% num ano para 70% noutro.

Alegações de violação e abuso sexual normalmente são exageradas, chegando-se ao ponto de dizer que uma em cada quatro mulheres universitárias serão vítimas de violação ou tentativa de violação. Mas a realidade é bastante diferente. Por exemplo, A California State University Northridge reporta o seguinte número de ofensas sexuais durante o ano de 2003:
Crime #
Violação 4
Violência sexual 12
Violação de menores 1
Total 17

Dezessete casos numa população de várias dezenas de milhares indicam uma baixa incidência de ofensas sexuais numa universidade - Note-se que não há qualquer indicação que revele quantas das vítimas eram homens, ou quantas mulheres haviam entre os perpetradores. O ponto óbvio é que tanto homens e mulheres cometem crimes, e ambos mentem terem sido vítimas de violência sexual.

A justiça nunca é colocada em pratica através de cruzadas sem sentido,

Porque é que isto é importante? Porque;
As falsas acusações significam que as vidas de pessoas inocentes serão destruídas.
As falsas acusações cansam o sistema judicial com casos falsos.
As falsas acusações já foram usadas por racistas como forma de atacar as minorias étnicas.
As falsas acusações são usadas para criar um estereótipo de homens como violadores e mulheres como vítimas
As falsas acusações criam uma histeria em massa e uma mentalidade de turba.
As falsas acusações são por vezes usadas por homens poderosos como forma de reforçar o seu poder, adoptando a mentalidade "mulher = vítima."
As falsas acusações dão apoio ao complexo "industrial de prisão" e a criminalização duma geração.
As falsas acusações significam que pessoas inocentes verão as suas vidas destruídas. Sim, estou a repetir isto porque tem que ser repetido: a falsa acusação de violação destrói vidas inocentes.

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Alguns casos:
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O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...