quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A exposição do comunismo de Bella Dodd

Bella Dodd on the Marxist mindset of hatredBella Dodd foi uma líder do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA) nos anos 30 e 40. Seu livro, “School of Darkness” (1954), revela que o comunismo era um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum” e promover a tirania mundial. Naturalmente, este importante livro está esgotado e fora das livrarias (N. do T.: eu o encontrei através de “interlibrary loan” [serviços entre bibliotecas]).
Bella Dodd nasceu Maria Asunta Isabella Visono, na Itália, em 1904. Mulher brilhante e dedicada, ela obteve a graduação na Hunter College e na NYU Law School. 

Tornou-se chefe da New York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA até 1949.

Dodd descreve o comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir a civilização ocidental (isto é, cristã). Milhões de idiotas idealistas (“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres, mas que se preocupa somente com o poder. Por exemplo, Dodd constatou que não havia pesquisa social nas sedes do partido. “Nós somos um partido revolucionário, não um partido reformista”, ela foi informada. (p. 163).

Criando “seres humanos que obedeceriam”
 
O Partido Comunista age através da infiltração e subversão de instituições sociais como igrejas, escolas, mídia e administração pública. O objetivo era “criar novos modelos de seres humanos que obedeceriam ao projeto de mundo que eles piamente esperavam controlar” (p.162).

Por exemplo, Dodd revela que 1.100 membros do Partido Comunista dos Estados Unidos se tornaram padres nos anos 1930. O sistema educacional também foi subvertido através do controle das associações de professores e das sociedades científicas. Apenas pessoas que aceitavam a “materialista, a coletiva e internacional luta de classes” eram promovidos.

“O partido fez o que pôde para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas de moda criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas especiais para estimulá-las... As condições do período de guerra, eles planejavam, se tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Era para fazer antiquada a família burguesa enquanto unidade social”.     

Não haveria família, mas o Partido e o Estado. Dodd ajudou a organizar o “Congresso de Mulheres Americanas”, um precursor do movimento feminista.

“Uma vez que era, supostamente, um movimento por paz, atraiu muitas mulheres. Mas era realmente apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres americanas... Como a juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas uma reserva de forças da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por apelos emocionais” (ps. 194-195).

Subversão dos Estados Unidos concluída nos anos 30
 
Quando Franklin Delano Roosevelt reconheceu a Rússia em 1933, ele deliberadamente fechou os olhos para o programa massivo de espionagem e subversão do Partido Comunista dos Estados Unidos. Os liberais negaram que isto havia acontecido e se queixaram de “caça às bruxas”. Adivinhem? A “direita fanática” estava correta. Um novo livro, “The Secret World of Americam Communism”, baseado nos arquivos do Kremlin abertos recentemente, confirma que o Partido Comunista dos Estados Unidos era um fantoche de Moscou, e as administrações Roosevelt e Truman foram praticamente conduzidas por agentes soviéticos: Alger Hiss, Harry Hopkins e Harry Dexter White, para nomear alguns.

Os anos de guerra viram o CPUSA efetivamente renunciar a luta de classes e juntar-se ao tão falado “Roosevelt camp of progress” que incluía “capitalistas progressistas”.

“O Partido Comunista agora assumiu a responsabilidade de estabelecer uma disciplina rígida sobre a classe trabalhadora. Nenhum empregador foi mais efetivo ou mais rígido em fiscalizar greves entre os trabalhadores, ou minimizar queixas... os salários subiram um pouco durante estes anos, mas não podiam ser comparados com a ascensão dos lucros e no controle monopolístico das necessidades básicas... a produção da guerra estava principalmente nas mãos de dez grandes corporações... Os comunistas cuidadosamente abafaram esta informação” (p. 153).

Os anos de guerra viram uma incrível coordenação entre o Partido Comunista e a elite financeira americana. A elite financiou uma sofisticada agência de propaganda chamada Russian Institute, no Park Ave, na Rua 680, do Council on Foreign Relations de Rockfeller. Aqui “nomes famosos como Vanderbilt, Lamon, Whitney and Morgan associaram-se aos dos líderes comunistas” (p. 153).

Por causa da insistência de Roosevelt, Stálin “dissolveu” o Komintern com o objetivo de fazer o CPUSA parecer um partido americano. O líder do CPUSA, Earl Browder, obteve destaque nacional e deu consultoria junto ao gabinete de ministros do Roosevelt senior.

Os esforços da junta de guerra EUA-Rússia foram para ser a base da nova ordem mundial. Porém, inexplicavelmente, a política mudou e Browder instantaneamente se transformou em uma não-pessoa. Aparentemente a elite financeira tinha decidido que não era o tempo certo para um governo mundial. A Guerra Fria seria muito mais lucrativa. Dodd disse que no futuro o Partido frequentemente se oporia não somente ao governo, mas também aos trabalhadores americanos.

“Agora eu vejo que com as melhores intenções e um desejo de servir aos trabalhadores... eu, e milhares como eu, tínhamos sido levados a trair aquelas pessoas... Estive ao lado daqueles que procuraram a destruição do meu próprio país”. (p. 229)

Como um rato assustado, os membros do CPUSA correram para adotar um Partido de outro alinhamento. Dodd tentou abandonar, mas a ela foi dito: “Ninguém deixa o Partido. Você morre ou é jogada fora”.

No final Dodd foi expelida e manchada como “antinegro, anti-porto-riquenha, antissemita, anti-trabalhista e uma defensora dos senhores da terra” (p. 220) Soa familiar? Depois de mais de vinte anos de sacrifício incansável, ela estava sem a família e sem os amigos. O Partido tinha sido sua família. “Os ódios dele tornaram-se os meus ódios”.

“Esta é a chave da escravidão mental da humanidade. O individual é transformado em nada... ele opera como uma parte física de um alto grupo de inteligência... ele não tinha consciência dos planos que um alto grupo de inteligência tinha para utilizá-lo”. (p. 158)

“Um poder mundial secreto bem formulado”
 
Bella Dodd foi discreta com relação às pessoas por trás do Partido Comunista. Ela uma vez conversou pelo telefone com dois multimilionários que viviam no Waldorf Towers supondo que tinha perdido contato com Moscou. Em outro lugar, ela se refere a “um poder mundial secreto bem formulado”. Estava obviamente com medo de ser franca. Ela suspeita que o “suicídio” de um líder do CPUSA era, de fato, um assassinato.

Porém, Dodd deixa escapar uma pista. Ela afirma que um dos nove andares da sede própria do partido – na 35 E. 12th St. – era reservado para os negócios do CPUSA. O sexto piso mantinha “os escritórios de publicação do jornal Yiddish, do Freiheit, e do “Jewish Commission”. (p. 162) Na verdade os judeus eram proeminentes entre os joguetes comunistas.

“O que agora fica claro para mim era o conluio entre duas forças: os comunistas com o seu projeto de controle mundial, e certas forças mercenárias do mundo livre empenhadas em lucrar através do sangue” (p. 229)
Como “uma parte deste quebra-cabeça que enfim tornou-se uma figura”, Dodd conta a história, uma entre “centenas de outras”, do navio “Erica Reed”. Durante a Guerra Civil espanhola, os americanos doaram dinheiro para carregar a embarcação com suprimentos médicos e comida para a Espanha. No entanto, os comunistas desviaram o navio para a Rússia. (p. 89)

Censura é fundamental para os comunistas, diz Dodd. “Eu frequentemente via líderes retirarem livros das estantes das casas e advertirem os membros a destruí-los”. (p. 223)

O comunismo é essencialmente um sistema de controle traiçoeiro de uma elite internacional. Ele não foi destruído durante a era McCarthy. Antes foi transformado em “Nova Esquerda”, “Contra-cultura”, “Direitos Civis”, “Anti-Guerra”, “Movimentos de Libertação da Mulher”, e depois em uma massa de ONG’s patrocinadas, em mídia, em facções dos partidos Democrata e Republicano, liberal, sionista, trabalhador, e grupos de direitos gays. Como o próprio CPUSA, estes grupos são controlados desde cima de modo que os seus membros estão inconscientemente sendo usados.

Diante da objeção de que alguns dos grupos mencionados se opõem à globalização, Dodd cita exemplos em que o Partido Comunista dos Estados Unidos ostensivamente apoiou causas que eles pretendiam sabotar. (p. 205).

Em conclusão, o comunismo era/é um projeto desenhado para substituir a conspiração dos ricos pelo governo divino. É uma fraude utópica promovida pelos ricos para frustrar os sonhos da pessoa comum e ceifar o progresso humano. A mesma conspiração está por trás da maioria das guerras, incluindo o iminente ataque contra o Iraque.

Um precursor da Nova Ordem Mundial, o comunismo abraça a irmandade, a paz e a igualdade com o objetivo de nos enganar. Isto tem controlado os olhos, os ouvidos, a mente e o espírito da sociedade. Muito do que é tido como verdade na mídia e nas escolas faz parte deste monstruoso ardil. A expressão “politicamente correto”, amplamente utilizada na América, é um antigo termo do Partido Comunista. A maior parte dos nossos políticos são traidores.

O feminismo é comunista na origem e no espírito. Ele pretende defender as mulheres, mas, de fato neutraliza ambos os sexos e destrói a unidade social básica, a família. A promoção da homossexualidade como uma “escolha de vida” para heterossexuais é parte também desta descarada fraude elitista projetada para “criar novos tipos de seres humanos que serão sujeitados...”

A civilização ocidental é como uma embarcação errante no mar do mal, embora os tripulantes estejam muito enganados e distraídos para perceberem isto. Bella Dodd teve a coragem de soar o alarme há 50 anos. Nunca é tarde para iniciar a resistência à tirania.

Não há botes salva-vidas.


Do site de Henry Makow. O artigo original está aqui.

Tradução: Bruno Braga

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Inversão retórica com desumanização



Um amigo postou o seguinte comentário no Facebook para a matéria que apece:

"Medonho ver 'personalidades políticas' como Jair Bolsonaro e Marco Feliciano conseguem manter-se no 'poder'."

Visita da Comissão da Verdade ao DOI-Codi tem bate-boca e agressão entre parlamentares

O deputado Jair Bolsonaro e o senador Randolfe Rodrigues 
batem boca em frente ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, 
durante visita da Comissão Estadual da Verdade 
O Globo / Márcia Foletto


Respondi-lhe:
- Democracia é a convivência dos opostos. Se não for assim, volta-se para a ditadura ai todo mundo tem que ficar calado na marra. Mesmo não concordando com os pontos de vista da maioria, é melhor termos no país a condição de existência de Bolsonaros, Randolfes, Felicianos e Wyllis.

Meu amigo retrucou:
- (a)Civilidade deveria ser para todos os que almejam cargos públicos. Convivência civilizada não comporta determinados comportamentos. Não dá para colocar Jean Wyllys nesse balaio de Felicianos e Bolsonaros. Me poupe José Lamartine Neto, até você uma pessoa esclarecida defendendo esses tipinhos. Jean Wyllys tem um mandato que merece todo o respeito, pelo que defende e a forma como defende.

Outro que não conheço retrucou:
- (b)Democracia é a convivência com os opostos, não com a falta de respeito, truculência e cinismo. Colocar o Jean Wyllys nesse bolo me parece exercício de sofismo. A diferença é muito grande, em todos os níveis.

 Retomei com um comentário maio grosseiro
- J. Wyllys sozinho não se elegeria. E tem muita gente considera ele um tipinho.

Meu amigo, parece que ainda meio cego...
- Pois é (b), concordo com você. Figuras como "Bolsonaros" e "Felicianos" não sabem o que é democracia, direitos humanos, sequer sabem o que é civilidade na convivência de opostos. A falta de respeito, truculência e cinismo no discurso e ações desses sujeitos é o sinal de que seus argumentos e ideias fracassam. Mas insistem...

Um segundo amigo contribuiu:
- (c)Democracia é aceitar as diferenças, e discuti-las amplamente, apresenta-las em plenário, e aí sim submetê-las a uma consciência coletiva soberana.

Por fim acho que queria dizer isso
Querido amigo (a), existe aí dois tipos de estratégia embutidos nestes discursos repetidos de muitos dos grupos que são revolucionários, não de causas nobres. Ambos nos tiram do equilíbrio emocional, indispensável para uma análise mais sóbria. 

Uma delas, é a da inversão retórica já proposta por SunTzu cinco séculos antes de Cristo quando disse: "quando estiver fraco finja-se de forte; quando estiver forte finja-se de fraco". São fracos mesmo? Tem o discurso dos fracos, perseguidos, injustiçados, mas os fatos e os números contestam. 

A segunda estratégia é chamada de desumanização, uma forma de se criar um grupo “menos que humanos”. Ora, se nossa espécie é motivada a proteger uns aos outros, o que ocorre ao longo do tempo com estes tipos Felicianos e Bolsonaros se incutimos no público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos, não valem para este grupo alvo, o grupo dos oponentes a qual eles pertencem? 

Aos judeus foi exatamente assim que aconteceu na Alemanha Nazista, quando muitos negaram direitos a eles que eram dados aos demais cidadãos, ou seja, uns tinham todos os direitos; os outros, somente o de serem exterminados, já que sua voz e seu grito aos poucos foi deixando de ser ouvido até tornar-se um grito surdo.


Todas as vozes são importantes. 

TODAS.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Movimento gay oficializa genocídio cultural contra cristãos no Brasil

Movimento gay oficializa genocídio cultural contra cristãos no Brasil através da promoção do beijo gay em cultos evangélicos 

1044933_521337084609754_2079381072_n



Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem acima. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião.

Como publiquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazê-los ficar na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nestes ambientes.
Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.
Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, deste blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.

A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neo-ateus tem feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar este grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha Nazista, Rússia, China e Cambodja.

Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.

E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha Nazista.

Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar este conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue.

Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.

Vejamos. Alguém pode ir na Passeata Gay dizer que homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Por que, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Por que aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Esta é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos.

Quando um site com mais de 160.000 usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.

Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isto significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e esta é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos.
Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:
  • Quebrar a lei para atingir o inimigo político
  • Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário
  • Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei
  • Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados neste jogo)
  • Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”
  • Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram (A idéia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”)
Essas regras tem sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão.

Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.

Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”.

A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.

Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceberem a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neo-ateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública.

Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de serem vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los.

Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por este caminho, em breve uma boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando estes reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nesta fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso.

A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.

Gustavo Ioschpe: devo educar meus filhos para serem éticos?

Gustavo Ioschpe: devo educar meus filhos para serem éticos?

Gustavo Ioschpe
HANNAH ARENDT -  “Os maiores males não se devem àquele que tem de confrontar-se consigo mesmo. Os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão”
HANNAH ARENDT -  “Os maiores males não se devem àquele que tem de confrontar-se consigo mesmo. Os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão”
 
Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saía de casa para a escola numa manhã fria do inverno gaúcho. Chegando à portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou qual. “O moletom amarelo, da Zugos”, respondi. Era mentira. Não estava levando agasalho nenhum, mas estava com pressa, não queria me atrasar.

Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da casa. Gelei. À noite, meu pai chegou em casa de cara amarrada. Ao me ver, tirou da pasta de trabalho o moletom. E me disse: “Eu não me importo que tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família, ninguém mente. Ponto. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi apenas um episódio mais memorável de algo que foi o leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade, honestidade, código de conduta, escala de valores, menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental, em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto deslocado.
Até hoje chego pontualmente aos meus compromissos, e na maioria das vezes fico esperando por interlocutores que se atrasam e nem se desculpam (quinze minutos parece constituir uma “margem de erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador de serviço promete entregar o trabalho em uma data, apenas para ficar exasperado pelo seu atraso, “veja bem”, “imprevistos acontecem” etc. Fico revoltado sempre que pego um táxi em cidade que não conheço e o motorista tenta me roubar. Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole, que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido. Tenho cada vez menos visitado escolas públicas, porque não suporto mais ver professores e diretores tratando alunos como estorvos que devem ser controlados. Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao ler o noticiário e saber que entre os governantes viceja um grupo de imorais que roubam com criatividade e desfaçatez.

Sócrates, via Platão (A República, Livro IX), defende que o homem que pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos, pois está em conflito interno, em desarmonia consigo mesmo, perenemente acossado e paralisado por medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma existência desprezível, para sempre amarrado a alguém (sua própria consciência!) onisciente que o condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas, nesse caso acredito que ele foi excessivamente otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais perto da compreensão da perversidade humana ao notar, nos ensaios reunidos no livro Responsabilidade e Julgamento, que esse desconforto interior do “pecador” pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a sua consciência, que na verdade não ocorre com a frequência desejada por Sócrates. Escreve ela: “Tenho certeza de que os maiores males que conhecemos não se devem àquele que tem de confrontar-se consigo mesmo de novo, e cuja maldição é não poder esquecer. Os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão”. E, para aqueles que cometem o mal em uma escala menor e o confrontam, Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica para os seus atos, algo que justifique o porquê de uma determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas não a ele(a), ou pelo menos não naquele momento em que está cometendo o seu delito.

Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem dramas de consciência, se travassem um diálogo verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado. Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud chamou de superego: seguimos um comportamento moral porque ele nos foi inculcado por nossos pais, e renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.

Na minha visão, só existem, assim, dois cenários em que é objetivamente melhor ser ético do que não. O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita que os pecados deste mundo serão punidos no próximo. Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma sociedade ética em que os desvios de comportamento são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções penais, quer na forma do ostracismo social. O que não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é um país sério.

Assim é que, criando filhos brasileiros morando no Brasil, estou às voltas com um deprimente dilema. Acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho para a vida. Essa é a nossa responsabilidade: dar a nossos filhos os instrumentos para que naveguem, com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo real. E acredito que a ética e a honestidade são valores axiomáticos, inquestionáveis. Eis aí o dilema: será que o melhor que poderia fazer para preparar meus filhos para viver no Brasil seria não aprisioná-los na cela da consciência, do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia, como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar com atrasos, não insistir para que não colem na escola, não instruir para que devolvam o troco recebido a mais...

Tenho pensado bastante sobre isso ultimamente. Simplesmente o fato de pensar a respeito, e de viver em um país em que existe um dilema entre o ensino da ética e o bom exercício da paternidade, já é causa para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não porque ache que eles serão mais felizes assim - pelo contrário -, nem porque acredite que, no fim, o bem compensa. Mas sim porque, em primeiro lugar, não conseguiria conviver comigo mesmo, e com a memória de meu pai, se criasse meus filhos para serem pessoas do tipo que ele me ensinou a desprezar. E, segundo, tentando um esboço de resposta mais lógica, porque sociedades e culturas mudam. Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a retidão que espero inculcar em meus filhos (e meus filhos em seus filhos) há de ser uma vantagem, e não um fardo. Oxalá.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Crianças relatam abusos através de desenhos (impressionante)

Esses são os desenhos da exibição bizarra e comovente "os monstros da minha casa" que aconteceu em Outubro de 2010, na Espanha. Várias crianças que sofreram abusos sexuais fizeram esses desenhos acompanhados por especialistas, que interpretaram as imagens.

Andreu, 8 anos


Foi abusado pelo padrasto desde os 4 anos. No desenho ele representa ele mesmo em pânico, e dá atenção especial ao zíper da sua calça e os botões de sua camisa, que pra ele representam um símbolo de quando os atos sexuais iriam começar.


Fernando, 13 anos.

Ele foi abusado pelo seu pai desde cedo, e agora mora com a mãe, que conseguiu fazer ele se recuperar bem. Ele desenhou o pai como um demônio em um bar, bebendo cerveja e jogando em caça-níqueis. Os riscos saindo do demônio representam o cheiro de álcool. Fernando sente raiva quando mencionam o pai perto dele.

Elena, 6 anos.


Elena sofreu abusos sexuais do seu pai. Agora ela vive com a vó. No desenho, ela coloca sua avó e sua mãe bem grandes. Ela se sente protegida perto das duas. Ela também representa o seu pai transando com ela, bem pequeno, em cima das letras.

Miriam, 9 anos

Sofreu abuso psicológico. Sua mãe chegou na Espanha com 15 anos de idade e grávida dela. Ela era uma minoria racial por lá, e ela sofreu abusos dos colegas de classe por conta de sua etnia. Ela é a menor pessoa do desenho, que está envolvida com alguma coisa, representando sua solidão. No canto ela tinha escrito "me sinto sozinha" mas apagou porque tem vergonha disso.

David, 8 anos

Ele sofreu abuso sexual. No desenho, ele destaca os olhos e o pênis do agressor. Ele escreve também "marica" e "chupa-rolas". O agressor falava isso enquanto o estuprava.

Isabel, 8 anos

Foi abusada sexualmente pelo pai. No desenho ela retrata o momento do abuso. O pai colocou ela em uma cadeira pra penetrá-la por trás. Na parte superior da imagem, ela retrata o irmão mais novo dela, que ficou vendo tudo acontecer pela porta.

Joan, 8 anos.


No desenho ele coloca o cara que estupro ele numa gaiola, fechada com um cadeado, e a chave (no canto superior direito) protegida por espinhos, pra ninguém conseguir pegar.

Marina, 5 anos.

Era abusada pelo pai, que também obrigava ela a assistir filmes pornô. No desenho, ela retrata um dos filmes que ela assistiu. Ela disse ao especialista que nesses filmes as pessoas "ficavam peladas e faziam coisa feia".

Ester, 9 anos
Ela desenhou a posição que tinha que ficar quando o seu pai abusava dela. 

Toni, 6 anos

O especialista pediu pra ele desenhar o cara que abusou dele. Ele disse "é um monstro". Destacou o pênis ejaculando.

Andrea, 10 anos
Representou como eram os abusos, onde ela tinha que tocar o pênis do cara, e ele tocava a vagina dela. Ela ficou com vergonha de responder as questões do psiquiatra, e aceitou escrever as respostas no desenho, por isso os "sims" e o não.

Victor, 7 anos
Ele era obrigado, aos 4 anos de idade, a fazer sexo oral no seu pai. A linha que sai da boca dele e vai até o pênis do pai representa a sua língua.

 
 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O politicamente correto é uma doutrinação da intimidação

Barcelusa

 

O politicamente correto é um aparelho estatal, difundido na esfera privada e pública, para domesticar, condicionar e intimidar as pessoas, criando na mentalidade coletiva uma espécie de trauma-reflexo: não mexo com certas coisas e estatutos, não uso certos termos pois serei processado ou não terei/ perderei o emprego.

Ou um condicionamento perfeito: passo a difundir exatamente aquilo que soa coletivamente bem, porque assim me sinto bem e pertencente.

A maioria dos seres humanos precisa dessa sensação de participação em um corpo coletivo. Seja num churrasco, seja numa empresa, seja na estrutura do comunismo, que lida muito bem com essa parte mesquinha da natureza humana.

A adesão ao partido e seus valores “religiosos” começa desse medo intrínseco de destoar da maioria. E começa do espalhamento de determinados valores, pela mídia, como os valores da maioria esclarecida. Logo, eu vou aderir ao que é “bonito”, ou seja, instituído.

Essa doutrinação da intimidação e condicionamento tem por finalidade fazer com que as pessoas, portanto sejam cúmplices do estatuto do partido comunista. O que não sabem é que o partido vende e planta uma espécie de justiça universal funcional e benéfica, sobretudo a ele, pois representativa dos grupos que ele inventa e elege como portadores de uma ética superior. E com essa justiça vem a censura a possíveis atos de extremidade ideológica (ou existencial) que, em sua lógica combustiva, balancem a lógica propagandística e clean dessa nova justiça universal.

As pessoas mais críticas não vão se tornar muito valentes ou capazes para, ao chegar das horas extremas, no frigir dos ovos, questionar a inversão moral que caracteriza basicamente o estado comunista e essa nova justiça estético-universal.

É assim que funciona o politicamente correto. Condicionando a mente em bloco, dentro de uma tática de institucionalismo/ servilismo. É por causa dele que os seus amigos acham Olavo de Carvalho uma “fraude” ou um “louco”. É porque elas foram preparadas para ser um escudo ativo opinador dos valores do estado brasileiro. Treinadas e domesticadas justamente por esse “coletivismo correto”, a serviço dos revolucionários.

Claro que isso não compreende ou comporta apenas os assuntos da agenda comunista revolucionária. Essa doutrinação é generalizada, difundida em todas as esferas possíveis, ganhando contornos de ferramenta sistêmica. Pois são nos pequenos exemplos e desvios do dia-a-dia que a mente realmente se condiciona.

Flávio Gomes vem fazendo propaganda desse governo, descarada ou dissimuladamente, há anos, usando internet e veículos como o estado de São Paulo (rádio) para fazer apologia das virtudes do estado brasileiro atual.

Hoje foi demitido porque descumpriu com a norma do partido dominante, e fez isso na esfera que seria + ou - privada (sem entrar no mérito da ESPN ser claramente uma emissora comunista e portanto já ser esperado tal tratamento, de traços estatais totalitários).

Dedicado militante, foi tratado como um simples cidadão fora dos rumos do partido, que pede a polidez e a racionalidade psicótica dos aparelhadinhos do passe-livre e do twitter.

Talvez, como militante assíduo, tenha se achado intocável. Mas não, nada disso.

Foi rebaixado a um exemplo para o resto.

Bem-feito.

 

 

O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...