sexta-feira, 23 de abril de 2010

Precipitação pela classificação

Caro Professor,


Desculpe não tê-lo respondido antes. Há alguns dias não me sinto bem fisicamente, estando com problemas de estomago, febre e diagnosticado como possuidor de uma “virose”. Esta, voce sabe, é a forma cômoda com que médicos definem algo desconhecido e, de tanto ser usado, acaba se incorporando no senso comum. Acho que a questão é não se darem ao trabalho metódico de investigação e análise, para se chegar a uma conclusão mais precisa.


E por falar nisso, acho que o Senhor cai nesse mesmo mecanismo da generalização simplista quando diz “é preciso mesmo ser muito extremista para ver as coisas de tal perspectiva!” É preciso mais profundidade para dar um “diagnóstico” diferente de “virose”.


Não vejo razão de concordância sobre a direita brasileira. Mais do que “incrivelmente envergonhada”, ela é terrivelmente incompetente não servindo nem para denunciar os podres que recheiam nossos “ilustres” representantes. É isso mesmo, nossos. Votei no PT sim. Logo, é provável (não sou doido de afirmar) que seu pensamento a meu respeito esteja equivocado professor, já que não tenho nenhum representante do PSDB ou do DEM.


A opinião sobre a rede Globo é algo que gostaria que fosse respeitada. É obvio que as revoluções deixaram de ser sangrentas, são sutis e de longo prazo, “dominando os corações e mentes” (parece que é de Sun Tsu). Se o “pensamento da extrema direita não tem raízes no sentimento” de nosso povo é uma obviedade, bem como a ideologia de esquerda, ambas importadas.


Meu problema com a rede Globo e outras emissoras não é, como disse “a questão dos costumes; de fato, os valores da sociedade brasileira mudaram muito nos últimos, digamos, trinta anos”. O problema professor Niels é que ficamos no discurso da liberdade, quando na verdade fazemos parte de uma “manada” sendo conduzida com berrantes, chicotes e mordidas (dos cães).


Não questionei em nenhum momento os maravilhosos avanços que nasceram genuinamente das demandas sociais, dos grupos e das lutas empreendidas. São formidáveis conquistas. Isso não está em questão, portanto não insinuei qualquer fracasso moral da sociedade. Porem existe uma sutil diferença daquilo que nasce como causa popular e do é induzido pela mídia como, por exemplo, o caso Lula ter se transformado em produto nas mãos de Duda Mendonça, ou de valores nunca foram sequer questionados e agora se coloca como algo já na pauta. Essa é a questão: quem faz a pauta de nossas discussões diárias ou semanais? Se, de alguma forma temos como nos defender com algum senso critico, o que podemos dizer dos milhões de brasileiros que engole “goela abaixo” como se fossem novas verdades? É isso que o senhor chama de progressista?


Caro Professor, também fui aluno de Colégio Militar por dois anos (1977 e 1978), alem disso tenho parentes militares tanto da reserva como da ativa como meu irmão que está servindo a ONU lá no Haiti. Quase nos mata de preocupação quando ocorreu o terremoto em janeiro. Saiu ileso e se sente abençoado por isso e por poder estar lá ajudando pessoas. Meu desabafo, agora sim, é por medo da configuração de qualquer extremo, e aí, tanto os regimes de extrema-esquerda como os de extrema-direita são danosos para sociedade.


Foi por isso que coloquei algumas informações colhidas de como se chegar ao poder...


1) Por "golpe" seguido de violência


2) Por "mudança de postura" política. Uma mudança no discurso, passando a ser falsamente considerado democrático. Vai assumindo características de ditadura – ex.: Venezuela (para ilustrar, assistir ao filme "A Onda" ("Die Welle" de Dennis Gansel); é muito ilustrativo.


3) Por fim, a "infiltração lenta e gradativa" em todos os setores da sociedade, por décadas seguidas, manipulando e adestrando as mentes para pensar a partir de um único ponto de vista – estratégia pregada por Gramsci – sendo o menos violento dos métodos e o mais incapacitante – ex.: Brasil??


O método do “golpe” e da “mudança de postura”, por mais violentos que sejam, não elimina a oposição do regime, que existe para vigiar e denunciar os abusos.


Quanto ao fato de afirmar que as idéias que expresso “geralmente estão associadas a outras como o racismo e o desprezo a tudo que vem das classes populares, a fórmulas para a educação dos jovens que não passam de manipulação e inculcamento de mentiras”. Bem, pelo meu histórico nesta instituição (tem pessoas que gostam, não só museus) afirmaria o contrário. Como não sei o que responder agora, tomarei umas informações, pra não ser injusto contigo e te darei uma resposta. Pode ser que esteja presente algum tipo de discriminação velada, ou de alguma forma me provocar algum dano moral. Não sei. Ainda.


Por fim, inteligente como você é, só deve estar de brincadeira comigo, e é assim que devo ver. Usar, de novo a fórmula cômoda de classificação quando me questiona, em aparente ironia, o título estigmatizante de “direitista extremista talvez libertário”, da vontade de rir, pois parece não ter entendido o teor de meu email.


Quanto a meu olhar sobre as coisas maravilhosas e “tanto progresso” é obvio que não sou cego. Vejo sim maravilhado até, pois isso é fácil, ta na cara é como o hardware do computador. Porém tem outras coisas que estão na cara e não se quer ver, por questão de princípios ou por falta deles, e por fim tem o software, aquilo que está nas entrelinhas. Como pode perceber, não dá para analisar o progresso com a postura de médico que não aprofunda seu trabalho, usando de generalizações para explicar o todo dos sintomas.


Antes que classifiquem em mais alguma categoria, gostaria de adiantar que o dinheiro que investi em psicanálise foi muito bem gasto, podem ter certeza, e que, alem de não ser dono da verdade (e quem é?). Neste momento estou exercendo meu direito de expressar meus pensamentos, e honestamente, é isso que quero que continue acontecendo.


Abraço


Lamartine

domingo, 18 de abril de 2010

Planta Piloto pp-nvp - RelatorioFinal

RESUMO

Na primeira etapa de execução deste projeto foram estudados separadamente os equipamentos e instrumentos interligados na planta piloto, de que forma se comunicam, as suas alimentações, programações, dimensionamento e os seus principais componentes. Desse modo poderá ser analisada a necessidade desses instrumentos e sua real influência no processo, permitindo implantar estruturas mais avançadas e mais utilizadas nas indústrias atualmente no lugar de equipamentos e instrumentos de certa forma ultrapassados ou dispensáveis na composição da planta mencionada. A instalação desses componentes terá o objetivo de também melhorar o desempenho da Planta Piloto de vazão e nível. Uma das modificações está relacionada à retirada da bomba da jusante do tanque superior, mantendo a saída por gravidade.

Logicamente, toda e qualquer modificação será analisada minuciosamente antes de sua realização, partindo sempre de uma perspectiva realista da disponibilidade de materiais dentro da instituição ou viabilidade para obtê-los de maneira comercial. Como o propósito da planta piloto é essencialmente didático, algumas estruturas mais antigas e de fácil compreensão do funcionamento serão aproveitadas, aliadas a processos de calibragem e testes de aptidão antecipadamente.

Paralelamente, ocorrerá a medição das dimensões dos instrumentos, equipamentos, tubulações e acessórios para a confecção de um fluxograma, do projeto de instrumentação e do projeto de tubulações e equipamentos da planta piloto, os quais auxiliarão no redimensionamento e montagem da mesma.

A seguir, com os componentes em mãos, ocorrerá a montagem das novas estruturas físicas e lógicas (programação, comunicação, suprimentos, dimensionamento, instalação, sincronia, entre outros) a partir dos estudos realizados previamente. A conclusão desta parte levará o projeto a sua etapa final, a qual será o teste funcional de todas as estruturas presentes na planta piloto.

As práticas a serem desenvolvidas com esta Planta Piloto serão práticas de estudo do funcionamento do processo e de controle PID e suas conseqüências, configuração dos controladores (ação, ganho proporcional, ganho integral, ganho derivativo, etc.), sintonia de controle, etc.


LIMA NETO, J.L.A., PEREIRA, T.S. e outros. CONSTRUÇÃO DE PLANTA PILOTO. Salvador, 2009. (Relatório final da disciplina Controle II) - Departamento de Tecnologia Eletroeletrônica, Curso Técnico de Automação e Controle Industrial, Instituto Federal da Bahia.

Disponível em https://www.researchgate.net/publication/301867502_Construcao_de_Planta_Piloto_-_Nivel_Vazao_e_Pressao_Relatorio

sábado, 17 de abril de 2010

Os 'ditos populares'

Dicas do Prof. Pasquale:

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" Hehehe EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?" Tudo bem eu era uma malinha!

'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!' "Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???" Eu queria porque queria ver um burro fugindo para ver a cor dele! Sério!

Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" Hahaha
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. "Esse... Sei lá!"
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, quando quer e se quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"
O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato..... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O que a comunidade espera

A mensagem abaixo, de um membro de nossa comunidade escolar, é um bom exemplo de ação de uma militância que, agindo de forma ideológica, deixa de olhar suas próprias mazelas. É como se os meios fossem perfeitamente justificados pelos fins, fins esses que uma minoria decide e manipula a “massa” com promessas de salvação futura.



Seg, Abril 5, 2010


O que a comunidade espera


A nossa instituição é uma grande escola, que transformará e já transformou a vida de muita gente que se encontra em destaque no cenário estadual e nacional. Sempre que posso digo aos nossos estudantes que eles chegarão aos espaços que eles quiserem, pois, apesar dos problemas que acontecem no ambiente escolar, naturais num espaço de educação pública, eles aprendem a ganhar autonomia ainda muito cedo. Isto faz uma grande diferença na formação dos nossos estudantes. Ressalte-se a dedicação dos muitos servidores que aqui trabalham dando o melhor de si.


Em recente debate, durante a eleição para a reitoria da nossa instituição, o candidato a reitor - que também participou de epispodios lamentáveis em nossa instituição, quando a professora Aurina venceu o pleito em duas oportunidades e não foi nomeada pelo MEC, no governo de FHC - ao ser perguntado se se arrependera do ocorrido, ele foi taxativo, disse que não devia nenhuma desculpa à comunidade.


Tais fatos marcaram e marcam a vida das pessoas e da nossa instituição e precisamos superá-los para darmos um passo adiante. Assim como procurei o professor Rui, após terminar o seu mandato - apesar de termos posições divergentes - a fim de que mantivesséssemos uma relação respeitosa no âmbito institucional, também procurei o professor E.R., após a sua renúncia. Disse que gostaria de ter uma relação respeitosa com ele. Não o conhecia antes de 2000, quando cheguei aqui na escola. Falei-lhe da frustração das pessoas, que eram seus amigos, quando aceitou ser nomeado mesmo não sendo o mais votado. Tal atitude e do grupo que o acompanhou ocasionou anos de estagnação da nossa instituição. Fui testemunha viva do carinho e da frustração com que as pessoas o tratavam, após a fatídica nomeação. Frases como: “Isso não é atitude de E.R.”, “E.R. está sendo pressionado pelas pessoas que querem cargos”, “O que aconteceu com E.R.?”, “Porque E.R. agiu assim?”


Hoje no seminário promovido pela Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA - SETE, a abertura acontecerá com professor E.R., um ex-estudante e professor da nossa instituição, atualmente diretor da FABESB, já foi líder estudantil na antiga escola técnica e na UFBA , é ligado ao PC do B, portanto, um homem de esquerda. O professor E.R. é um quadro da nossa instituição que deve ser resgatado na íntegra, pois as pessoas podem até não falar, podem até aplaudi-lo em suas palestras.


Porém, aos que o conhecem há muito tempo e ainda nutrem um carinho especial por ele sempre ficará lá no fundo um quê de frustração. O professor E.R. é um desses seres humanos que não deve ser resgatado pela metade, mas por inteiro, até porque a nossa comunidade espera muito dele e tem certeza que ele retribuirá. Hoje quando ele estiver proferindo a sua palestra sobre inovação tecnológica, que já foi proferida em outros espaços importantes da sociedade baiana, esperamos uma novidade, a novidade da reconciliação plena com a nossa comunidade, num pedido de desculpa pública. Se isso acontecer e estiver no espaço, quero ser o primeiro a abraçá-lo, pois este é o gesto que esperamos de um educador como o professor E.R.


Um grande abraço.


JLRS


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXx


Prof. JLRS,


Que situação desagradável. Atitudes como estas, professor, destituídas de coragem, se escondendo em termos como: “maioria”, “sociedade”, “grupo”, "militância (?)”, “partido (?)”, “seita (?)”, etc., será que expressam mágoas ou ressentimentos pessoais? Suas próprias frustrações?


Logo o Sr. que se diz tão crítico, não o vejo fazê-las. Aliás, vejo sim, a tudo que não seja a sua(s) versão(ões) dos fatos, algumas vezes distorcendo-os, mas com certeza enviesando-os à sua vontade. Será que o Sr. percebe que não da pra ser imparcial quando se está mergulhado na situação?


Lembra que perguntei ao Sr., no dia da eleição para reitoria a respeito do golpe, pedindo que você se afastasse mentalmente do tema e me dissesse com honestidade se a consulta à comunidade fornecesse um resultado diferente, com vitória do prof. E.R., porém não sendo ele o escolhido e sim a candidata concorrente, seria também um “golpe”, ou seria o reconhecimento do resultado das consultas anteriores?


Pergunto hoje: como estaríamos falando daquele episódio se as coisas fossem diferentes?


Outra coisa foi sobre o documento que todos os candidatos assinaram concordando em tomar posse somente se fosse o mais votado. Perguntei ao Sr., será que o grupo que vinha vencendo as consultas, porém sem ser nomeado, teriam coragem de propor um documento deste se vissem que não existiria chance de se elegerem? O Sr. ficou calado, lembra?


Com isso, caro professor, foi criado um “fato”, um ótimo mecanismo de manobra política, não só para ser explorado naquele momento, mas em todos os outros, utilizando pessoas como você para manter as feridas sempre abertas, e quem sabe, possíveis concorrentes afastados?


Da mesma forma que a lista tríplice, outro “fato”. Porque os integrantes daquele Conselho não se manifestam? Só tinha gente a favor de E.R., inclusive o Presidente (que parece não poder votar) que foi candidato nas ultimas eleições à reitoria? E os outros que eram a favor por que se calam e deixa que a história seja escrita desta forma?


Não existe cura para qualquer ferida com atitudes como essas: barulho de um lado e silêncio do outro. As pessoas precisam elaborar as coisas, no sentido psicológico mesmo, de forma pessoal e quando não conseguem, é possível pedir ajuda profissional, em uma terapia, com um psicólogo.


Portanto, é bom que se deixe as pessoas se manifestem, afinal estamos ou não em uma democracia? É possível ter opinião contrária sem medo de retaliação ou é só fachada?


Usando este expediente, prof. JLRS, da intimidação publica, fica parecendo que se quer controlar a atitude ou o comportamento dos colegas, através do constrangimento. Você não vê fazendo isso. Mas este é seu papel, fazer barulho, seja lá como for, justo o Sr., um homem que se diz um lutador pela liberdade. Liberdade de quem? Já basta o uso dos mecanismos que têm sido usados.


Voltando ao teor da sua missiva, como você chegou a esta obvia conclusão de que é a “voz da comunidade”? É brilhante. Alguém o encarregou para dizer “o que a comunidade espera”?


Pra finalizar, aprendi um ditado na minha infância que me é muito útil. Sei que é difícil, mas “a palavra vale prata, mas o silencio vale ouro” em muitas ocasiões. Tem outra também que diz “mer... quanto mais se mexe, mais fede”. Não sei se alguma delas vai servir para o senhor.


Ah! ia esquecendo, Já pensou em procurar ajuda profissional???


--

Prof. José Lamartine Neto


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Debate entre Reinaldo Azevedo e Paulo Henrique Amorim

Por Alexandre Borges, 18/10/05

Vi, dia 13, na Livraria Cultura, com não mais do que 30 pessoas, o debate entre o Reinaldo Azevedo (Primeira Leitura e O Globo) e o Paulo Henrique Amorim (TV Record) sobre como o jornalismo brasileiro cobre a crise política.

Cada um teve 20 minutos para uma explanação inicial e depois abriu-se para perguntas.
O Paulo Henrique Amorim começou, para minha surpresa, defendendo tudo, mas absolutamente tudo, que o governo alega sobre a crise:

- Antes do Roberto Jefferson ninguém havia ouvido falar em mensalão (E a matéria do Jornal do Brasil? E a matéria da Veja mostrando a compra do PTB? E os 5 avisos ao Lula reconhecidos pelo Planalto sobre a existência do mensalão antes da crise, pelo governador de Goiás, pelo Miro Teixeira e pelo próprio Roberto Jefferson?)

- A economia está bem e que há um complô na “mídia” para derrubar o Lula (Ele não representa a “mídia” também? A Record não disputa a segunda colocação na audiência? Se estamos bem por que o nosso crescimento só é maior do que países como Haiti e pagamos os mais altos juros do mundo?)

- Houve uma tentativa de golpe branco e o grande articulador disso foi o FHC (Sendo um jornalista dessa importância, como ele não foi atrás das provas disso? Ele apurou essa matéria? Que provas ele têm disso? Quem o impede de apurar? Se há um golpe, cadê as forças armadas para nos proteger?)

- Caixa 2 de campanha foi algo “inventado” pelo PSDB de Minas (por enquanto, o único fato que se provou é que o vice do Azeredo, Clésio Andrade, ex-sócio e desafeto do Marcos Valério, usou dinheiro da própria empresa, e não de bancos médios beneficiados por leis e esquemas bilionários, para financiar sua tentativa frustada de reeleição, ou seja, se fosse corrupto e tivesse tentado fazer um golpe eleitoral, mesmo assim fracassou).

- O Hugo Chávez, “outro perseguido pela mídia”, tem uma prática de entrar sem aviso em cadeia nacional de TV e ficar horas comentando diretamente sua versão para os fatos “distorcidos pela imprensa burguesa”, o que seria um bom exemplo de “acesso democrático do povo à verdade”. Juro que ele disse isso!


O Reinaldo Azevedo provou que, além de ser um dos mais brilhantes e corajosos pensadores do país, o que eu já sabia, também que tem uma elegância que eu desconhecia, mesmo para alguém com convicções tão sólidas e que acaba de descobrir que estava sendo grampeado por arapongas.

Ele abriu dizendo que “era claro que discordava de cada palavra do Paulo Henrique Amorim” mas foi, mais do que elegante, respeitoso na análise, já que se deu ao trabalho de desconstruir cada uma dessas bobagens e muitas outras que surgiram ao longo da noite.

Sua abertura foi uma análise histórica dos métodos do autoritarismo e do comunismo e de como estão infiltrados nas redações, pautando o noticiário e as análises, recheando tudo com fartos e irrefutáveis exemplos.

Alguns trechos do que disse o Reinaldo Azevedo, na parte das respostas às perguntas:

- Se admito que a Globo foi a responsável pelas três derrotas anteriores do Lula, como afirma o Paulo Henrique, tenho, por honestidade intelectual, que admitir que ela foi responsável pela vitória e pela incrível boa vontade nos dois primeiros anos de governo. [O Paulo Henrique concordou, constrangidamente, e até lembrou que no dia em que Lula foi proclamado eleito ele ‘co-ancorou’ o Jornal Nacional com o William Bonner, “caindo no mesmo erro dos presidentes anteriores em relação à Globo”

- Como diretor e editor de jornais, nunca tive qualquer ordem da direção para que escrevesse isso ou deixasse de escrerver aquilo. Fui editor de política da Folha de S. Paulo no meio de períodos muito turbulentos com o Collorgate e nunca o senhor Frias ou qualquer outro me disse o que eu deveria fazer. Nunca. [Nessa hora, o Paulo Henrique disse que na TV Globo o Roberto Marinho mandava evitar reproduzir falas do Lula]

- Paulo, sabe qual é a prova que temos disso? O seu testemunho e nele dou fé, acredito mesmo que isso aconteceu, mesmo sabendo que você e muita gente da Globo sempre teve espaço para falar o que pensa. Aliás, testemunha só deixou de ser prova agora, no governo Lula, quando uma, duas ou três pessoas testemunham um fato e isso não é prova. Além disso, Paulo, não podemos estimular essa busca de “motivações” por trás de cada jornalista, ou eu teria que admitir que você é porta-voz do Bispo Macedo, coisa que eu sei que você não é. Você era muito maior do que o Dr. Roberto, como é muito maior do que o Bispo Macedo. Existem jornalistas venais e maus profissionais, claro, como há pilantras em qualquer profissão. Mas o que eu costumo dizer é que quem interessa não se vende, e quem se vende não interessa.

- Eu já havia ouvido falar de compra de deputados, como aliás boa parte de Brasília, mas como dizer que o PT era corrupto? Quem acreditaria? Precisou alguém de dentro para furar esse bloqueio petista da imprensa e denunciar o esquema.

- O Brasil está agora vivendo o “apagão da vaca”. Vamos ver como o noticiário vai tratar esse escândalo. Quem aqui já ouviu falar da freira Dorothy Stang? Todos, certo? E alguém aqui já ouviu falar de Luís Pereira da Silva? Era um soldado pernambucano, preto e pobre, que foi torturado e assassinado num campo do MST. Alguém viu uma linha sobre isso? Mas a “mídia da direita”, como dizem, simplesmente não se interessou.

- Dizem que eu brigo com a esquerda, mas eu brigo apenas com quem defende essa empulhação chamada “socialismo democrático”. Me mostrem um país, um apenas onde exista “socialismo democrático”. Eu acredito na democracia, por isso eu brigaria com qualquer um também que defendesse o “fascismo democrático”, que daria no mesmo. A direita teve seus fascistas, mas estes encontraram seu lugar na história. Não vejo hoje ninguem defender Hitler e Mussolini, mas vejo muita gente se dizer leninista sem o menor pudor, como se houvesse diferença.

O Paulo Henrique foi tratado com fidalguia e agradeceu ao final, eles saíram em paz, não houve clima ruim em nenhum momento. Pena que para cada Reinaldo Azevedo tenhamos tantos Paulo Henriques transformando a imprensa numa grande Radiobrás.


- Comentários dos leitores do site http://www.eagora.org.br/arquivo/Debate-entre-Reinaldo-Azevedo-e-Paulo-Henrique-Amorim/

Luciano em 18/10/05 às 10:01
E pensar que a maioría das “opiniões” de nossos analfabetos funcionais, é formatada justamente por quem se intitula a guardiã da liberdade de informação.
Francamente, sempre fui cético quanto as informações contidas no “Protocolos”, mas hoje, não estou duvidando de mais nada!

Luiz Simi em 18/10/05 às 12:58
Luciano, cuidado!

Acredita em qualquer coisa está preparado para ser enganado. Eu sou cético, muito cético, e nao é alguma teoria da conspiracao que vai mudar meu ceticismo.

Quanto ao Reinaldo Azevedo, nada surpreendente. O cara é simplesmente brilhante. Quando eu crescer, quero ser que nem ele.

Ricardo Amaral em 19/10/05 às 13:49
Me surpreende ver a cegueira do Paulo Henrique Amorim, que sempre considerei um dos jornalistas mais ponderados da TV. Parece que o cara só lê a Carta Maior e a Hora do Povo para formar juízo de valor…

Vagabundo em 07/11/05 às 04:19
Tive acesso ao texto e a este espaço com bastante atraso. Mas, de queixo caído, estupefato, com a posição e declarações de Paulo H. Amorim. Ano passado(?), não me lembro bem, ví o mesmo fazendo um comentário em um Jornal noturno(?) sobre o aniversário de morte de Jimi Hendrix. ...Foi o mestre da improvisação, com um trecho de apresentação do mesmo e um Boa Noite. Jimi Hendrix eu já sabia quem era, e seu talento era ainda mais evidenciado com seus improvisos. Mas não sabia quem é Paulo Henrique Amorim. Sei sim, quem é Reinaldo Azevedo.

MARIA LEONOR JOURDAN em 09/07/06 às 21:43
Nunca mais ouvirei nem lerei Paulo Henrique Amorim.Continue Reinaldo a nos brindar com
seu talento. Precisamos de sua luz.

Maria Leonor.

Barros/sp em 20/10/06 às 09:41
agora virou moda propagandista, e é o q parece ser o Rei dos amargurados, se autoproclamar jornalista, bem, não fosse isso uma injúria em si, ainda temos que aturar agressão ser confundidada com dureza, falta de educação ser chamada firmeza, enfim, eleitores, aliás legitimamente, serem confudidos com analistas, era só o que faltava, grãos aspirando à condição de areia da costa inteira, menos pessoal, menos.

Lia em 02/11/06 às 16:20
Paulo Henrique, heim, quem diria? Acho que faltou aqui um comentário de um bom psiquiatra/psicanalista, comprovadamente não filiado , simpatizante ou qq porcaria dessas ligadas à política: sim, porque até agora não entendi, como é que uma cara que se veste como um mauricinho perto da terceira idade, tudo de grife, dos sapatos ao gel capilar, e que volta e meia tira folga do serviço( mais do que qquer trabalhadar “nestepaizz”)para respirar ares burgueses em NYC pode defender tais posições com relação ao lulismo e à banda podre do PT ( e que poderia ser de qualquer outro partido)? Alguém me explica, por favor? Ou é mais falso do nota de 3 reais ou é esquizofrenia galopante, né não?
Ah, já que ele PHA está tão do lado dos excluídos, que tal me passar uns 20% da graninha q ele meteu no bolso qdo saiu da Band?Queria tanto poder dar umas voltas em NY…

Nelson em 02/11/06 às 19:54
O Reinaldo mudou. No seu blog, defende a autocracia com tecla sap e não publica nenhum comentário contra. Dizer que todos os regimes de esquerda são totalitários é falso. o pensamento da social democracia foi difundido por Karl Popper nos anos 50 e 60, é um marximo moderado. Podemos apontá-las também no discurso de Reinaldo. Primeiro, que não há liberdade para se escrever o quer, pelo menos numa publicação escrita. Segundo, que as instituições não são neutras e agem como um poder imune a críticas na medida em que controla o mercado hegemônico. Terceiro, a linguagem empregada em artigos defende interesses, intenções. Toda linguagem busca produzir um efeito para além do puro significado. Quarto, a liberdade existe para o jornalista na medida em que ele não entra em contradição com o discurso político da instituição em que trabalha. Quinto, gostaria que Reinaldo levasse em conta que as teorias de Popper excluem o valor da arte e da religião enquanto conhecimento. Portanto, seria uma democracia balisada numa sociedade científica, o que atualmente excluiria boa parte da população mundial do processo. Sexto, a democracia capitalista é na verdade um utilitarismo oligarquico, pois a liberdade são possibilidades que se colocam frente a um tipo de sujeito. Dois terços do povo africano passam fome graças a democracia dos EUA e dos Bancos europeus.

Thiago costa em 13/11/06 às 12:42
analisando esse debate, por escrito entre o reinaldo azevedo e o paulo henrique, fico com o segundo. foi um dos poucos jornalistas que teve a
audácia de divulgar fatos contrários ao que estava se relatando na maioria da imprensa anti-lulista. concordo com as suas criticas com relação a veja e a globo, ele deve conheçer vários podres lá dentro.

joaquim elias em 14/12/06 às 22:46
essa demagogia esquerdista é uma praga que parece nao ter fim no Brasil, é como uma doença (esquizofenia politica), a pessoa tem todas as evidências na sua frente, mas nao admite o equivoco da suas idéias.
tenho um amigo que sofria desse mal, curou-se depois que abriu uma pequena empresa.
A saida realmente está no empreendedorismo.

Oliveiros Augusto de Sousa Filho em 26/12/06 às 23:28
Após a leitura do artigo do Reinaldo na Revista Veja edição 1988, encontrei o presente comentário de Alexandre Borges sobre o debate ocorrido em outubro de 2005,como a confirmar a coerência que sempre tem adotado em suas manifestações.Seria ilógico, para não dizer vergonhoso, admitir que um jornalista da cepa de um Reinaldo Azevedo,com a sua história, mesmo que ainda curta, comungasse com as estrepolias e o (neo?)-mau-caratismo do Lula.
Oliveiros, 26/12/2006.

hugo em 11/02/07 às 09:20
Reinaldo Azevedo escolheu ser a personificação das idéias democráticas conservadoras, e ele nem pensa tanto assim, mas ele sabe que no Brasil esse tipo de gente é uma ínfima minoria.
Suas opiniões são quase sempre razoáveis na minha opinião.
E Nelson, a pobreza dos africanos não tem nada a ver com os europeus nem com os americanos (especialmente os segundos, que nem colonizaram a África). A fome lá já existe há milhares de anos e não estava nem um pouco melhor na Europa há séculos atrás. Mas a Europa evoluiu e a África é pouco desenvolvida, por várias razões, como a falta de tecnologia e de animais domesticáveis.
http://blogdohugoreis.blogspot.com

Pedro Costa em 19/04/07 às 11:22
PHA vai fazer uma biografia de Edir Macedo, pode?
PHA onde fostes parar? Edir Macedo?

Mila Ramos em 19/06/07 às 12:55
A filha de Renan parece que está livre disso, que bom!
Fome Zero
... é a fome do Presidente do Brasil.
Da nossa, não!

A nossa é dor de fome, aperto na garganta
da mãe
_ panela no fogão
a ferver sem feijão_
Velhos morrendo de castigo e fome
nos abrigos,
crianças famintas na periferia
das cidades ditas grandes,
onde também ronda a fome
nas classes ditas médias .
É magreza de fome, de dieta no bolso,
acrobacia de contas a pagar!

Fome Zero, não!
É Bolso Zero, Presidente!
Mila Ramos

Borges (como um papa) em 21/06/07 às 11:19
Como se o Renan Calheiros não fosse do PMDB.

Meu, população burra vai ficar sem saber quem é J. Roriz e o que foi o desfalque do BRB.

Quem já roubou de mais já tem o suficiente pra comprar deus e o mundo e de quebra comer o cú do Papa.

Sobre o trexo:
“O Paulo Henrique foi tratado com fidalguia e agradeceu ao final, eles saíram em paz, não houve clima ruim em nenhum momento. Pena que para cada Reinaldo Azevedo tenhamos tantos Paulo Henriques transformando a imprensa numa grande Radiobrás.”

achei tendencioso!

Mauro em 23/01/09 às 22:35
Quando irá terminar esse modo ingênuo de fazer política, hein? Grande parte das pessoas escolhe um lado (sempre o lado que melhor atende, ou parece atender aos seus interesses) e em seguinda tenta convencer os outros, de que aquele é o lado “bom”, enquanto os outros são ruins. Ora… sejamos mais pragmáticos! Se fosse milionário, eu seria um direitista-neoliberal-etc. Se fosse favelado, sem-terra, sem-teto, etc.. eu seria marxista-leninista-stalinista-maoísta-ou-qualquer-ista-que-o-valha. Igualmente, se eu fosse palestino estaria matando israelenses, e se fosse israelense estaria fazendo o vice-versa. Lógico… que sempre haverá exceções: milionários de esquerda, miseráveis de direita, judeus que defendem palestino, e palestinos que defendem judeus. Enquanto isso, a classe média fica balançando o seu voto, conforme o sapato aperta no pé esquerdo ou no pé direito.

Ricardo em 04/05/09 às 16:15
Algumas pessoas estão usando um médoto conhecido e rasteiro para atacar quem é contrário aos seus argumentos (rectius: ideologia): ad hominem (‘ao homem’, lat.) - atacar a pessoa e não seu argumento (vide mais em http://www.projetoockham.org/ferramentas_critico_5.html).

Bom, resumindo, a maior parte dos ataques que Azevedo vem sofrendo por histéricos de plantão: se não pode vencer seu adversário nos argumentos, ataque-o pessoalmente, desqualifique-o, assim vc cria o dogma (crença, pré-conceito) de que tudo o que vem dele é ruim (Ex.: Veja, Globo, Reinaldo Azevedo, Mainardi, etc.)

A propósito, um conceitinho simples do que é “elite”, para os simpáticos pelo socialismo (ou o requintado socialismo democrático): aquele que tem mais posses que você.

Paulo Bruno em 14/05/09 às 05:51
“Minha concessão generosa ao mundo é a institucionalidade democrática, já que somos obrigados a ter uma existência além de nosso núcleo familiar.”
(Reinaldo Azevedo)

Ele ainda se acha um concessor generoso?

Excluindo a meia duzia de seguidores que ele arrebanhou com o papo furado - e muito ultrapassado - de esquerda e direita, esse cara tem menos influência que as barbatanas do camarão têm sobre as marés.

Breno em 05/09/09 às 12:23
Okay, você defendeu o Reinaldo aqui nessas laudas.
Talvez você seja simpatizante do Reinaldo, não sei.
Mas não nos enganemos, o Reinaldo defende seus interesses e os interesses da revista Veja, dos Civita, sim senhor!

O dicurso dele está alinhado ao da família de Veja. Caso contrário, não estaria lá.
Veja a Marilena Felinto, por exemplo, discordou da Folha e foi despedida..

É uma questão de interesses, cada qual defende o seu. Não sei ao certo os interesses e os grupos aos quais Veja [e Reinaldo] está ligada. Seja qual for, não sou simpatizante.

Analiso os textos e os discursos de Reinaldo com cautela.

PS: Teria sido bem mais interessante um discurso entre Mino Carta e Reinaldo. Aí sim.

Eduardo em 25/11/09 às 16:40
O PHA é basicamente um soldado do PT.
A Record e a Globo foram pressionadas no segundo ano do governo Lula a afastar o Boris Casoy e o Arnaldo Jabor do horário “nobre” da notícia, pois ambos batiam no PT/Lula todos os dias. O Casoy foi demitido e o Jabor foi para o Jornal das 00:00hs que tem 1/10 de audiencia do JN.
É muito fácil ficar do lado governista, quero ver coragem de criticar o PT/Lula.
O Estadão é outro exemplo de censura no governo Lula.
Ninguem escapa da ditadura do PT.
O PHA ganha seu $$ facilmente batendo na oposicao e colaborando com o PT.

Marco em 07/01/10 às 16:16
Sabe o que é ridículo ...

É essa briga idiota do PT com o PSDB…

O país precisa de menos discurso e mais ação, veja o estado de nossa educação, especialmente me SP é uma lástima.
Enquanto ficam aqui atacando partidos ... deviamos pensar em um projeto de país sustentado ... soberano.. sem piratizações e sem pedágios.

É mais um desabafo do que um comentário ... mas é triste ver nosso país assim.

maria em 12/02/10 às 14:14
o pha é petista sem dúvida nenhuma,então não me espanto se ele defende o pt.
quanto ao reinaldo já foi um petista,não da massa de manobra que o pt usa de escudo,daqueles que estudam a cartilha do pt, leem pilhas de livros da esquerda e são preparados para ocupar cargos no governo do pt. imagino se ele não tivesse saído,e sendo brilhante como é,hoje estaria lá no detrito federal,ganhando muita grana(mais do que ganha da veja) assessorando o lullah;ou talvez no lugar do lullah,e achando que o fim justificavam os meios para se chegar ao socialismo dos sonhos dos petistas.ainda bem que ele abandonou o pt. se o reinaldo é bom de briga com os petistas de plantão é com conhecimento de causa.

domingo, 4 de abril de 2010

A mulher invisível - cinema

Acabei de assistir o filme “A mulher invisível” de Cláudio Torres lançado foi lançado em 2009. Achei bom pra se pensar a desilusão amorosa, a relação com uma mulher ideal “imaginária”, a percepção social da loucura e o luto de uma relação desfeita por meio da produção literária (ou outra forma).

O foco principal está no problema do casal, como traição, separação, esquemas cognitivos e seu impacto sobre o comportamento das pessoas, depressão, delírios, estresse, coping, resiliência, superação, amor, etc.

É possível perceber outros temas como, clima organizacional, relação entre colegas, chefes, hierarquia, etc.

O elenco é ótimo, composto por Selton Mello no papel de Pedro, seu amigo Carlos (Vladimir Brichta) a esposa, Marina (Maria Luísa Mendonça), a vizinha de Pedro, Vitória (Maria Manoella) e Amanda (Luana Piovani).

A trama é excelente, rico em diálogos e situações hilárias envolvendo Selton Mello e Luana Piovani que aparece na vida de Pedro como Amanda, com jeito inocente e sedutor: o único problema é que ela é invisível.

Vale a pena.

Abraço

Lamartine

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